Os resgates e planejamentos de controle de crise no Rio Grande do Sul, já contaram com aproximadamente mil bombeiros, mandados de todas as regiões do país. Em escala de revezamento das equipes atuam na linha de frente ajudando a população afetada pelos desastres causados pelas chuvas intensas.
Esquema de revezamento
O revezamento implementado na região faz parte do documento "Protocolo de Respostas a Desastres", que foi criado em março pelo corpo de bombeiros de todo o país. O protocolo foi adotado pela primeira vez no Rio Grande do Sul, como forma de planejamento de resgate e apoio àqueles que atuam na linha de frente desse resgate.
As equipes trocam de lugar a cada 7 ou 10 dias, para evitar a sobrecarga dos bombeiros e garantir que as equipes atuantes estejam nas melhores condições possíveis para colaborar com os resgates.
Governo de Pernambuco enviará equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil ao Rio Grande do Sul pic.twitter.com/8cwIEtL7lv
— Diario de Pernambuco (@DiarioPE) May 6, 2024
Governo de Pernambuco envia equipe para ajudar nos resgates no Rio Grande do Sul (Reprodução/X/@DiarioPE)
A crise no estado gerou a união de bombeiros de todas as regiões do Brasil. Segundo o coronel Hélio Gonzaga, coordenador do Gabinete de Crise dos Bombeiros, “Todos os estados da federação enviaram equipes. Estados até mesmo mais distantes, ali como Roraima, Amapá, Amazonas”.
Cuidados com as equipes
Além do revezamento, a recomendação de especialistas é também que os bombeiros atuantes na região recebam apoio médico e psicológico, no retorno dos resgates. De acordo com o psicólogo, Alfredo Santana Rocha, "É normal que mesmo os profissionais que sejam preparados, treinados, eles tenham um quadro de ansiedade. A gente precisa mesmo de todas as forças que socorrem a sociedade, que prestam atendimento nessas horas, nós temos que estar bem”.
As equipes de bombeiros não são as únicas que recebem esse apoio. Os cães que atuam nas missões de resgate também passam por avaliações. Os equipamentos utilizados nessas missões também passam por um processo de descontaminação, para que possam ser utilizados novamente sem oferecer risco às equipes que os utilizam.
Foto destaque: bombeiros atuando no RS (Reprodução/Corpo de Bombeiros Militar Santa Catarina)