Após 16 dias presa, Érica Souza é solta e fala pela primeira vez sobre o que aconteceu ao levar o tio morto ao banco. Ela disse que não percebeu que o tio havia falecido e que foi horrível ficar presa.
Em uma entrevista ao programa Fantástico, Érica se defendeu das acusações dizendo que não é um monstro.
Sobrinha de Paulo Roberto, disse que não era cuidadora do tio. No dia que ela levou o tio Paulo ao banco, disse que ele estava bem e que ele pediu que o levasse ao banco para fazer um empréstimo de 17 mil reais.
Efeito de medicamentos controlados
Ao ser questionada sobre o que aconteceu no dia, Érica diz não lembrar de muita coisa e que não sabe dizer se foi efeito de remédios que faz uso. E acrescentou que às vezes tomava o medicamento até mais do que devia. E disse que não percebeu a cabeça do tio mais tombada do que o normal e em um trecho, acrescentou: “eu acho que nem eu e nem muita gente percebeu que ele faleceu”.
Paulo Roberto foi levado ao banco no mesmo dia que teve alta médica de uma internação de uma semana.
Foto Destaque: Érica cedeu uma entrevista ao Fantástico (Reprodução/Tv Globo/Fantástico)
Érica cedeu uma entrevista ao Fantástico (Reprodução/Instagram/@showdavida)
Novas denúncias
O Ministério público denunciou nesta semana, Érica de Souza por tentativa de estelionato e vilipêndio de cadáver que é o ato de menosprezar a pessoa morta. Agora como ré, a juíza do caso, além de aceitar a denúncia, revogou a prisão preventiva com a alegação de ser ré primária, ter residência fixa e que não representa risco para ordem pública em liberdade. E ainda que Érica tem saúde mental debilitada e uma filha menor com necessidades especiais para cuidar. E ainda, o inquérito foi aberto pela polícia civil do Rio e investiga se houve homicídio culposo, que é quando não há a intenção de matar.
Na saída da prisão, seus filhos e irmãos estavam aguardando. Sobre ficar presa ela disse: “foram dias horríveis, longe da minha família”.
Em liberdade, terá que cumprir medidas cautelares, como se apresentar todos os meses a justiça e ainda justificar qualquer atividade e se mudar de endereço. E ainda, não pode deixar o Rio sem autorização da justiça.