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Enem 2022: textos em excesso e pouco fato histórico se devem ao esvaziamento do banco de itens

Especialistas dizem que textos em excesso e pouco fato histórico se devem ao esvaziamento do banco de itens, a baixa quantidade de questões também dificultou a calibragem dos níveis de dificuldade dos textos.

15 Nov 2022 - 18h40 | Atualizado em 15 Nov 2022 - 18h40
Enem 2022: textos em excesso e pouco fato histórico se devem ao esvaziamento do banco de itens Lorena Bueri

O primeiro dia de Enem no último domingo (13), rendeu muitos comentários, um dos principais foi a influência de questões interpretativas e poucas perguntas envolvendo fatos históricos na prova de ciências humanas.  

Ainda que não seja um vestibular conteudista, e sim pela multidisciplinaridade, especialistas ouvidos pelo jornal o Globo apontam que a reclamação dos estudantes quanto ao grau de dificuldade dos textos e conteúdos mais restritos estão relacionados a moderação do Banco Nacional dos Itens (BNI), que tem questões testadas e aprovadas para entrarem em cada edição. 

De acordo com a presidente da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave), Maria Helena Guimarães, O Enem exige que o aluno tenha habilidade de interpretações de textos, para que que seu raciocínio crítico e lógico seja avaliado.  

A especialista explica que mesmo a prova deste ano seguiu as mesmas características de anos passados, ela também diz que a falta de atenção do governo para com o Inep, órgão que realiza o Enem, gerou vácuo de questões, que resultou anos sem questões sobre ditadura militar e primeiros reinados no Brasil. 


Enem 2022, excesso de interpretação e pouco fato histórico. (Foto/Reprodução: O Globo)


Depois de quatro anos sem produzir novas questões, O BNI que reúne questões testadas e aprovadas para entrarem na prova do Enem, não teve questões suficientes para realização da prova de 2022.  Inep precisou consertar questões que foram descartadas em antigas testagens para que tivesse apenas questões inéditas. 

Um dos pontos positivos da edição que a Presidente da Abave ressaltou foi o debate sobre o racismo estrutural, feminicídio, universalização de direito. apropriação de recursos naturais, saberes tradicionais, liberdade de expressão na Era Vargas, e o estado democrático de direito. Ela também enfatiza que esses conteúdos precisam ser ensinados em sala de aula para além do seu conteúdo, a fim de que o aluno forme um pensamento crítico que o acompanhará na vida e no vestibular. 

Foto Destaque: Caderno ENEM (Reprodução:Shutterstock.

 

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