O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (28) o resultado pesquisa e os dados são do Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) em que foi identificado uma alta de 0,3% comparado aos dois últimos meses de 2023 e início de janeiro de 2024 que era em 7,5%. Apesar da alta, a taxa segue baixa comparado ao mesmo período do ano passado em que a taxa era de 8,6%.
São mais de 8,5 milhões de brasileiros desocupados, igual a 7,8%, a menor taxa desde 2014. Essa porcentagem foi confirmada pelo Mercado Financeiro. Segundo o IBGE, esse aumento de seu por conta do número de pessoas por busca de oportunidade de emprego. Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento, afirma que o cenário é de expansão e que a agropecuária teve uma queda de 5,6% no trimestre, já no setor industrial um aumento de 3,1%.
O chamado nível de ocupação esteve em 57,1% entre 14 anos ou mais, e uma diminuição de 0,3% ao trimestre passado. E no mesmo período do ano passado, o aumento foi de 0,7% p.p.
Gráfico da Evolução de desempregados do país (Foto: reprodução/G1)
Carteira assinada
O número de profissionais com carteira de trabalho assinada permaneceu estabilizado em 100,2 milhões, e no anual teve um aumento de 2,2% aproximadamente 2,1 milhões a mais de pessoas, um recorde na série histórica, o que fez com que a taxa de desemprego não aumentasse. Os empregados sem carteira assinada são 13,3 milhões, trabalhadores por conta própria são 25,4 milhões, trabalhadores domésticos são 5,9 milhões, trabalhadores informais são 38,8 milhões e taxa de informalidade é de 38,7%.
Já o Ministério do Trabalho divulgou que gerou mais de 306,11 mil novos empregos, um aumento de 21,2% comparado ao mesmo mês de 2023, e o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) declarou que não consta os trabalhos informais, apenas o setor privado.
Renda mensal
A pesquisa ainda revelou que o valor da cifra aumentou 1,1% comparado ao trimestre e ao anual houve um aumento de 4,3%, o que antes era R$ 3.097 agora é R$ 3.110. O IBGE afirma mais um recorde de rendimento habitual de R$ 307,3 bilhões com aumento massivo de 6,7%. Ainda de acordo com Adriana Beringuy, o aumento das taxas não tem a ver com o crescimento populacional, mas sim com o interesse pela busca por trabalho formal.
Fonte Destaque: carteira de Trabalho (Reprodução/Município de Schroeder)