Nesta quinta-feira (16), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu uma entrevista à CNN e afirmou que se depender dele, Dilma Rousseff será a próxima presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como o Banco dos Brics, que é um grupo de países de economia emergente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O presidente viajará a Pequim, na China, na segunda quinzena de março e já está com a expectativa de contar com a presença de Dilma na comitiva. Assessores do governo afirmam que a indicação da petista já tem o aval de membros do Brics.
“Se depender de mim, ela vai ser [presidenta do banco]. A Dilma é uma figura extraordinária. Se eu não tivesse sido presidente e tivesse sido ministro político da Dilma, não teria acontecido o que aconteceu. Acho que faltou um pouco de conversa, de paciência, mas ela é uma mulher extraordinária, digna de muito respeito, e o PT adora ela”,afirmou o presidente em entrevista à CNN Brasil. “Ela é muito competente tecnicamente. Se for presidenta do Brics, será uma coisa maravilhosa para o Brics e para o Brasil.”
Dilma cumprimenta Lula (Foto:Reprodução/Pedro França/Agência Senado)
Porém a oficialização depende se o diplomata Marcos Troyjo, que é o atual presidente do banco, renunciar. Marcos foi indicado ao cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, seu mandato é válido até 2025.
Fernando Haddad, que é o ministro da Fazenda, conversou com Marcos, e conforme os relatos, o atual mandatário do Banco dos Brics poderia deixar o posto por uma possível transferência para o governo de Tarcísio Freitas, em São Paulo.
O objetivo do NDB é de mobilizar recursos para investir em projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em mercados emergentes. O banco tem uma estratégia para o período entre 2022 e 2026 que é intitulada Aumentar o Financiamento do Desenvolvimento para um Futuro Sustentável.
Foto Destaque: Lula e Dilma - Reprodução/Ricardo Stuckert/Divulgação