Reportagem publicada nesta quinta-feira (7), do jornal “Washington Post”, está em risco a compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk. A equipe de empresários relatou que não é verificável o número de contas falsas fornecidos pela rede social. Houveram fontes anônimas próximas às negociações para a publicação do jornal.
O acordo que é de US$ 44 bilhões tem passado por obstáculos, que no caso, sã as contas spam como principal. A equipe do bilionário, de acordo com “Washington Post” deve mudar o rumo empresarial em breve e parar de se envolver em discussões ligadas ao financiamento da compra.
Em contraposição, o Twitter se posicionou também nessa quinta-feira, dizendo que diariamente remove mais de 1 milhão de contas falsas, famosas consideradas spam. A rede social explicou que sua empresa possuí uma plataforma de cálculo, sendo pertencente a política de combate à manipulação, portanto, conseguem identificar os usuários ativos na plataforma e distinguir daqueles que são spam.
Em maio, o CEO da empresa, Parag Agrawal, afirmou que segundo análises internas menos de 5% das contas ativas são classificadas como falsas, contudo, não há como acontecer uma verificação externa devido à política de privacidade, a qual o Twitter não poderia violar e disponibilizar dados de usuários.
Perfil do Elen Musk no Twitter. (Foto: Reprodução/UOL)
O assunto surgiu também em maio, com uma publicação de Musk na própria rede social, dizendo que “O acordo não pode avançar até que ele faça isso”. Após receber a resposta de Agrawal, tornou a responder utilizando um emoji de fezes. “Então como os anunciantes sabem o que estão ecebendo pelo seu dinheiro? Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter”, finalizou o bilionário.
Após a conclusão que os números não são verificáveis, espera-se que Musk tome medidas eficazes e drásticas, segundo as fontes anônimas. Para a desistência do acordo, o bilionário deverá pagar cerda de US$ 1 bilhão.
Foto Destaque: Elon Musk. Reprodução/Adweek.