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Eleições presidenciais no Equador se polarizam em meio a estado de exceção

Neste domingo, acontece o segundo turno do pleito após o empate entre Daniel Noboa e Luisa González no primeiro turno

13 Abr 2025 - 09h32 | Atualizado em 13 Abr 2025 - 09h32
Eleições presidenciais no Equador se polarizam em meio a estado de exceção Lorena Bueri

O Equador realiza neste domingo (13) o segundo turno das eleições presidenciais, que colocará frente a frente o presidente de centro-direita, Daniel Noboa, e a opositora de esquerda, Luisa González. A disputa ocorre em meio a um cenário de polarização política, crise econômica e escalada da violência ligada ao narcotráfico.

As pesquisas mais recentes de intenção de voto indicam um cenário de empate técnico entre os presidenciáveis equatorianos. Segundo o instituto Comunicaliza, o atual presidente Daniel Noboa aparece com 50,3% dos votos válidos, contra 49,7% da opositora Luisa González. Já o levantamento da Telcodata mostra a candidata de esquerda ligeiramente à frente, com 50,2%, enquanto Noboa tem 49,8%. Em ambos os casos, os resultados estão dentro da margem de erro, evidenciando uma disputa acirrada.


Eleiçoes presidenciais equatorianas (Foto: reprodução/X/@carlaayres)


Noboa x González

Na véspera do segundo turno das eleições, o presidente equatoriano Daniel Noboa decretou estado de exceção por 60 dias em sete das 24 províncias do país, além da capital Quito e do sistema prisional. A medida foi justificada pelo avanço da violência ligada ao narcotráfico.

No mesmo dia, a candidata Luisa González denunciou publicamente a substituição de sua equipe de segurança, classificando a ação como um ato “irresponsável” por parte do governo. Em resposta, o Ministério da Defesa afirmou que todos os novos integrantes da escolta são devidamente qualificados para a função.


Decreto do atual presidente Daniel Noboa (Foto: reprodução/X/@Conexamericas)


Daniel Noboa e Luisa González chegaram ao segundo turno após um primeiro embate marcado pelo equilíbrio: a candidata de esquerda terminou com uma vantagem mínima de 0,17% sobre o atual presidente. Para este domingo, analistas e institutos de pesquisa preveem um cenário de voto a voto, reforçando a expectativa de uma das eleições mais apertadas da história recente do Equador.

Candidata da oposição

Luisa González, advogada de 47 anos e representante do partido de esquerda Revolução Cidadã, tenta se tornar a primeira mulher eleita presidente do Equador. Do outro lado, o atual presidente Daniel Noboa, empresário milionário de 37 anos e filiado à Ação Democrática Nacional (ADN), busca estender seu mandato por mais quatro anos, após uma vitória inesperada na eleição antecipada de 2023.


Primeiro turno das eleições no Equador (Foto: reprodução/X/@nsights_conj24)


Situação sócio-política equatoriana

O Equador, com uma população de cerca de 18 milhões de habitantes, enfrenta uma grave crise de segurança nos últimos anos. O avanço do narcotráfico provocou uma onda de violência sem precedentes, refletida no aumento dos homicídios, no assassinato de um candidato à presidência, na ocupação de presídios por facções criminosas e até em um ataque armado a uma emissora de televisão durante uma transmissão ao vivo.

Foto destaque: Daniel Noboa e Luisa González (Reprodução/X/@eleicoesempauta)

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