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Eleições 2022: Confira os acordos já selados por Lula e Bolsonaro após o primeiro turno

Será a primeira vez desde a redemocratização em que um presidente disputará a reeleição em segundo turno em desvantagem, concorrendo com um ex-presidente da república.

05 Out 2022 - 17h00 | Atualizado em 05 Out 2022 - 17h00
Eleições 2022: Confira os acordos já selados por Lula e Bolsonaro após o primeiro turno Lorena Bueri

Mais de 156 milhões de brasileiros estiveram aptos a comparecer às urnas neste domingo (2/10) nas eleições 2022, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na votação, os eleitores tiveram de escolher seus candidatos para presidente, governador, senador, deputado federal e estadual. Na disputa entre os candidatos à Presidência da República, haverá segundo turno entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual presidente da República Jair Bolsonaro (PL).

O atual presidente se manteve à frente de Lula na maior parte do tempo durante a apuração, mas à medida que foi sendo apurado os votos no nordeste, o petista foi ultrapassando Bolsonaro, mais precisamente, as 20:19h (horário de Brasília), com 79, 32% das seções apuradas, o ex- presidente Lula começa a liderar a disputa.

Era pouco mais de 22:20h quando foi cravado que a disputa iria para o segundo turno. Com o resultado de 48,43% dos votos válidos o petista não conseguiu ultrapassar a margem de 50% mais um voto que lhe daria a vitória ainda em 1º turno. Foram apuradas 99,26% das urnas.

Bolsonaro ficou com 43,20% dos votos válidos, acima do que indicavam as pesquisas da véspera. A desidratação de Ciro Gomes (PDT) esboçada nos últimos levantamentos se confirmou e o pedetista terminou a disputa atrás de Simone Tebet (MDB), que está com 4,16% dos votos válidos ante 3,04% do ex-ministro que concorreu pela quarta vez ao Planalto.

Alianças no segundo turno

 

Lula

O ex-presidente recebeu o apoio do PDT, partido de Ciro Gomes, que disputou a eleição presidencial, mas conquistou 3,5 milhões de votos (3,04%), ficando em quarto lugar no primeiro turno.

O presidente da legenda, Carlos Lupi, ao declarar o apoio, chamou o petista de “democrata” e Bolsonaro de “aspirador a ditador”.

Ciro Gomes divulgou um vídeo nas redes sociais para endossar o apoio do PDT, "Fiquem certos que, como sempre fiz, vou fiscalizar, acompanhar e denunciar qualquer desvio do governo que assuma em janeiro", afirmou ele.

O Cidadania, um dos partidos que apoiou a candidatura de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno, anunciou que estará ao lado no próximo dia 30.

O presidente da legenda, Roberto Freire, afirmou que a decisão foi quase por unanimidade: três votos defenderam a neutralidade. Ele disse também que houve “unanimidade contra Bolsonaro”.


O ex-presidente FHC declarou apoio a Lula nesta quarta-feira. (Foto Reprodução: Instituto Lula)


Além dos senadores tucanos Tasso Jeiressati e José Serra declararem apoio a Lula, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou abertamente o apoio ao petista. Ao justificar o voto, FHC afirmou: "Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva."

Após almoço nesta quarta-feira (05) na casa da ex-senadora Marta Suplicy, a terceira colocada, Simone Tebet (MDB) também declarou voto em Lula.

Bolsonaro

Até o momento, quatro governadores declararam apoio ao presidente Bolsonaro. O primeiro foi Romeu Zema, de Minas Gerais. Reeleito com 56,18% dos votos, o político mineiro disse que acredita "muito mais" na proposta do chefe do Executivo do que na de Lula. 

Já Cláudio Castro, reeleito governador do Rio de Janeiro com quase 60% dos votos, falou que Bolsonaro tem seu apoio "desde sempre". 

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que não foi para o segundo turno e encerrou, assim, um ciclo de 28 anos de PSDB no estado paulista, afirmou que o mandatário tem seu "apoio incondicional". A disputa pelo Palácio dos Bandeirantes será decidida entre Tarcísio de Freitas (Republicanos) e Fernando Haddad (PT).


Sérgio Moro e Jair Bolsonaro. (Foto: Marcos Correa/ Site do Planalto)


Os governadores Ibaneis Rocha e Ratinho Jr., reeleitos no Distrito Federal e no Paraná, respectivamente, reforçaram os apoios ao mandatário.

O ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União Brasil), eleito senador pelo Paraná, também apoia Bolsonaro no segundo turno contra Lula. Em 2020, Moro, deixou o Ministério da Justiça acusando o presidente de tentar interferir na PF (Polícia Federal).

Segundo Turno

O segundo turno das eleiçoes de 2022 será relaizado no dia 30 de outubro.

 

Foto Destaque: Lula e Bolsonaro disputarão o segundo turno. Foto Reprodução: Jornal O Tempo.

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