O prefeito do Rio, Eduardo Paes, trouxe de volta a antiga rivalidade com paulistas após ''O Globo'' mencionar que a Zona Sul paulistana será uma praia artificial com direito até a onda para surfar. Para ter acesso ao local, o investimento será um título de R$ 605 mil reais mais a mensalidade (com cônjuge e mais três dependentes).
"Ô meu! Para com isso! Vem pra cá! É muito melhor! É mais barato! É natural! É o Rio! E a gente ama a paulistada! Partiu?", comentou Eduardo Paes fazendo uma brincadeira no Twitter.
O investimento previsto para o ano de 2024 será chamado de “São Paulo Surf Club” e está ligado à JHSF, empresa de hotelaria e do ramo imobiliário, shoppings e entretenimento. A praia artificial será nos arredores da Ponte Estaiada, no bairro do Real Parque. As primeiras obras começaram no mês de fevereiro e devem se prolongar até o primeiro semestre do ano que vem.
Clube em SP promete praia artificial e barulho do mar (Foto: Reprodução/Folha-UOL)
"Faz somente três ou quatro anos que surgiram tecnologias comercialmente viáveis para formação de ondas em piscinas para a prática de surfe. Vimos nessa modalidade um jeito de levar a praia até nossos clientes. Temos atuação em São Paulo e no interior (na cidade de Porto Feliz, em que há outro espelho d'água de ondas do tipo)", mencionou Thiago Alonso de Oliveira, CEO da JHSF.
Ao redor do clube de surf iniciarão obras de aproximadamente 500 apartamentos de alto padrão e um shopping, além disso, haverá quadras de beach tennis, restaurantes, spa e academia.
"Mas não vá confundir com uma piscina de onda. A piscina de surfe tem ondas que vão a 2,75 metros de altura. É quase do tamanho de uma casa", brincou o CEO.
Em São Paulo, também está funcionando mais um empreendimento com a mesma tecnologia Wavegarden, trata-se de um complexo da Praia da Grama, em Itupeva a 75 km da capital. Mas lá, a piscina e a faixa de areia é reservada apenas aos moradores do complexo de luxo.
Foto destaque: Eduardo Paes falando no microfone. Reprodução: Instagram