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EUA revisará sanções contra Venezuela caso a justiça não reverta decisão que impede candidatura de opositora

O governo de Joe Biden deve revogar a licença do país latino-americano para a exportação de petróleo em abril, além de prever outras medidas

29 Jan 2024 - 22h17 | Atualizado em 29 Jan 2024 - 22h17
EUA revisará sanções contra Venezuela caso a justiça não reverta decisão que impede candidatura de opositora  Lorena Bueri

Os Estados Unidos pretendem voltar a aplicar sanções contra a Venezuela caso a justiça não reverta decisão que impede María Corina Machado, opositora do governo atual, a se candidatar à presidência, informou um representante da Casa Branca.

De acordo com informações das agências Reuters e Bloomberg, se o presidente Nicolás Maduro continuar a proibir opositores de participar das eleições deste ano, o governo de Joe Biden deve revogar a licença do país latino-americano para a exportação de petróleo em abril.

“A menos que Maduro e os seus representantes na Venezuela consigam voltar ao caminho certo, especificamente no que diz respeito a permitir que todos os candidatos presidenciais concorram nas eleições deste ano, não estaremos em posição de renovar a Licença Geral 44, que proporciona alívio ao setor do petróleo e gás da Venezuela, quando for o período de renovação, em abril”, disse a autoridade americana.

TSJ proíbe candidatura da oposição

Nesta sexta-feira (26), o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela (TSJ), juntamente com o atual governo do país, proibiu María Corina Machado, principal opositora de Nicolás Maduro, e o ex-governador Henrique Capriles de ocupar cargos políticos por 15 anos.

Como justificativa, a justiça do país afirmou que Machado teria apoiado as sanções dos EUA, além de ter se envolvido em casos de corrupção, em que a candidata teria perdido dinheiro ligado aos ativos estrangeiros da Venezuela.

A decisão, que descumpre o Acordo de Barbados – firmado em outubro do ano passado, a fim de garantir eleições presidenciais livres e justas em 2024 -, foi alvo de críticas da Organização dos Estados Americanos (OEA).

Em nota, a OEA afirmou que as decisões recentes do governo de Maduro - classificado pela entidade como uma “ditadura” - “já deixaram claro” que não há a intenção de estabelecer “eleições limpas e transparentes” no país.


Pronunciamento de María Corina Machado.

Pronunciamento de María Corina Machado. (Reprodução/X/@MariaCorinaYA).


Primeira sanção

Em outubro do ano passado, após o Acordo de Barbados, os Estados Unidos aliviaram as sanções aplicadas contra a Venezuela desde o governo do ex-presidente Barack Obama, em 2015.

O acordo com Caracas previa a libertação de prisioneiros de Nicolás Maduro, como americanos “detidos injustamente”, além de restrigir que fossem impostas uma série de proibições contra opositores.

No entanto, com decisão que torna María Corina Machado inelegível, os EUA não pretendem somente reaver as sanções contra a Venezuela, como estudam aplicar outras medidas para punir a quebra do acordo.

Foto destaque: María Corina Machado, um dos principais nomes da oposição a Maduro. (Reprodução/Ariana Cubillos/AP).

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