No dia 7 de abril desta quinta-feira, o Kremlin se abismou com a imposição de sanções impostas às filhas, ambas maiores de idade, de Putin. Decisão essa tomada por parte dos Estados Unidos da América.
Desse modo, em meio às mobilizações novas sanções foram anunciadas ontem, quarta-feira, pelos Estados Unidos contra Moscou devido à intervenção militar russa realizada na Ucrânia, os bancos e a própria elite russa acabaram envolvendo as filhas de Vladimir Putin, Maria e Katerina, que podem estar escondendo a riqueza do pai, o presidente da Rússia, segundo suspeitas de autoridades norte-americanas.
"Claro que consideramos estas sanções em si mesmas como a extensão de uma posição absolutamente raivosa sobre a imposição de restrições", Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, faz declaração sobre sanções à imprensa. "Em qualquer caso, a linha em curso sobre a imposição de restrições contra os membros da família fala por si mesma".
Filhas de Vladimir Putin sofrem com sanções. (Foto: Reprodução/Correio do Brasil)
"Isto é algo difícil de entender e explicar", o porta-voz revelou e disse que o Kremlin não entendeu a necessidade de os EUA atacarem as filhas do governante russo. "Infelizmente, temos que lidar com tais oponentes".
Conforme os detalhes sobre o pacote de sansões dos Estados Unidos revelados no dia 6 de abril, Katerina Tikhonova, uma das filhas de Putin citadas, trabalha de forma a apoiar o governo da Rússia e a indústria de defesa do mesmo como executiva de tecnologia.
Já Maria Vorontsova, a outra filha de Putin, tem como ofício liderar os programas financiados pelo atual governo, que de acordo com os EUA, receberam do Kremlin bilhões de dólares para pesquisa genética examinada pelo próprio Putin.
Vladimir Putin prefere sempre manter privacidade sobre ele e sua família, ficando fora dos holofotes. Citando o direito à privacidade do presidente, o Kremlin procura dispensar perguntas direcionadas à vida pessoal de Vladimir.
Com a invasão de milhares de tropas russas à Ucrânia no dia 24 de fevereiro de 2022 chamada de "operação especial", com o intuito de diminuir as capacidades militares do país ucraniano em conjunto com a expulsão dos “perigosos nacionalistas”. De modo que, boa parte do Ocidente acabou impondo diversas sanções à Rússia como um todo para forçar a mesma a partir em retirada da nação vizinha, além das forças ucranianas ter conseguido se tornar mais resistentes contra os ataques.
Foto destaque: Vladimir Putin, presidente da Rússia. Reprodução/Reuters/RIA Novosti Host Photo Agency/Alexander Vilf/exame.