Nesta semana, a Casa Branca acusou a Rússia de executar suas próprias tropas como punição por desobediência. Segundo os EUA, o país está ameaçando unidades inteiras de morte, caso não obedeçam ordens.
Acusações
John Kirby, coordenador do Conselho de Segurança Nacional americano, disse em entrevista:
“Temos informações de que os militares russos têm executado soldados que se recusam a seguir ordens, também temos informações de que os comandantes russos estão ameaçando executar unidades inteiras se tentarem recuar.”
Anteriormente, a Rússia já sofreu acusações de usar “tropas de barreira”, para evitar a fuga de seus soldados das linhas de frente.
“É repreensível pensar que você executaria seus próprios soldados, porque eles não queriam seguir ordens, e agora ameaçar executar unidades inteiras é bárbaro”, disse Kirby.
Ainda segundo ele, as forças russas mobilizadas “continuam mal treinadas, mal equipadas e despreparadas para o combate”, enquanto são usadas em táticas de ondas humanas, que desconsideram a vida dos soldados.
Ofensivas recentes
A ofensiva russa segue em andamento no leste ucraniano. O país invadido afirmou que repeliu ataques lançados contra a cidade de Avdiivka, enquanto os russos foram forçados a desacelerarem as ofensivas devido às fortes chuvas dos últimos dias.
Cidade ucraniana de Avdiivka, destruída após ataques russos. (Foto: reprodução/X/@GlasnostGone).
“É difícil deslocar-se a pé em terreno molhado, muito menos transportar equipamento pesado”, declarou um oficial militar local.
De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, os resultados defensivos ucranianos foram positivos para o país:
“Nossos guerreiros os detiveram e infligiram pesadas perdas ao inimigo, que perdeu pelo menos uma brigada de pessoal.”
A maior parte da população de Avdiivka fugiu dos combates, porém ainda há civis que permanecem na cidade, e se retiram com o auxílio da polícia.
Foto Destaque: soldados que participam da guerra entre Rússia e Ucrânia em movimento. (Reprodução/CNN Brasil).