A Rússia abateu 45 drones ucranianos que foram lançados na noite de ontem (20), em uma ação de defesa contra ataque do país. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, 11 desses drones estavam previstos para caírem em Moscou, capital da Rússia. Não há registro de feridos ou danos causados pelos ataques. Os aeroportos e demais regiões do auxílio ao país funcionarão normalmente nesta quarta-feira (21).
Um grande ataque
De acordo com o prefeito da capital, Sergei Sobyanin, esse seria o maior ataque de drones realizado nos últimos anos e que a situação está sendo monitorada pelas autoridades. Outros 23 drones foram abatidos em Bryansk e outros 11 nas regiões de Belgorod, Kaluga e Kursk.
Além de drones, tanques de guerra da Ucrânia estão localizados em regiões próximas da fronteira com a Rússia (Foto: reprodução/Roman Pilpey/Getty Images Embed)
As informações foram divulgadas pelo ministério em um grupo do aplicativo Telegram, que é destinado a passar informações sobre a defesa do país. A agência estatal de notícias da Rússia, a RIA, informou que mais 2 drones foram destruídos na região norte da capital de Moscou, na região de Tula. O presidente russo, Vladmir Putin, afirmou que esses ataques foram uma tentativa de intimidação da Ucrânia.
Ataques russos
A Rússia cometeu ataques com mísseis e drones nas infraestruturas de energia da Ucrânia nesta terça-feira (20), que causaram um incêndio de grandes proporções que liberou gás cloro.
A Ucrânia informou que abateu 3 mísseis balísticos e 25 drones na manhã do dia 20. Os arsenais foram destinados a 9 regiões da Ucrânia e foram seriados o 5º ataque a Kiev, capital ucraniana. Nos últimos meses, os ucranianos intensificaram os seus ataques e ataques, com o objectivo de destruir infraestruturas essenciais de reforço da Rússia e são uma resposta aos ataques sofridos. As autoridades ucranianas e russas não divulgam com frequência a dimensão dos ataques, o número de vítimas, e a extensão total dos danos causados.
Foto destaque: Uma estátua e um edifício destruídos após ataques ucranianos na região de Kursk, na Rússia (reprodução/Libkos/Getty Images Embed)