Em novo documento disponibilizado pela Casa Branca nesta quarta-feira (14), Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, autorizou uma medida de proteção temporária que visa proteger os palestinos que vivem no país da deportação, devido à guerra entre Israel e Palestina. A decisão foi tomada após pressão da comunidade árabe-americana no governo estadunidense. Os palestinos terão 18 meses de imunidade à deportação.
Prostestos a favor da Palestina de frente à Casa Branca dos Estados Unidos (Foto: reprodução/ Elizabeth Frantz/Reuters)
Detalhes sobre o decreto anunciado por Joe Biden
O efeito do decreto estima que seis mil palestinos sejam beneficiados em meio à crise que a Faixa Gaza enfrenta atualmente, segundo o New York Times. Uma das questões visadas por Joe Biden foi a crescente tensão nos conflitos, que pode causar grande perigo para os civis que poderiam voltar para um ambiente hostil. A decisão tomada pelo presidente pode passar por mudanças com o decorrer da guerra no Oriente Médio. O presidente dos Estados Unidos declarou que o "estado da Faixa de Gaza foi deteriorado significativamente e que muitos civis estão em perigo”. Os indivíduos que não estão inclusos no decreto são palestinos que cometeram algum crime contra a constituição dos Estados Unidos.
A gestão de Joe Biden está sendo rejeitada pelos estadunidenses devido aos posicionamentos tomados pelos Estados Unidos em meio à política internacional. Com a aproximação das eleições dos Estados Unidos, a medida pode ser vista como uma forma de Joe Biden aliviar sua imagem em relação aos eleitores no futuro.
Situação atual do conflito entre Israel e Palestina
Os conflitos na Faixa de Gaza apenas aumentaram desde do seu início no dia 7 de outubro de 2023. Durante essa quinta-feira (15), o maior hospital ativo na cidade de Khan Yunis da Faixa de Gaza foi invadido por forças armadas de Israel. A partir do levantamento compartilhado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi possível perceber 350 ataques em unidades de saúde que serviam de abrigo para refugiados da guerra. O conflito matou mais 25 mil de palestinos desde do seu começo, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.
Foto em destaque: Joe Biden (Reprodução/ Evelyn Hockstein/ Reuthers)