Na manhã desta sexta-feira (17) foi anunciado pelo Governo do Rio Grande do Sul detalhes do projeto de um plano de quatro cidades na Grande Porto Alegre. Esse projeto que foi apresentado será ocupado provisóriamente, deixando espaço nas escolas para a normalização das atividades.
Cidades que receberão o projeto
O vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, diz que estão com o projeto de um lugar mais adequeado para todos que perderam a casa por causa da enchente com a finalidade de proporcionar mais conforto para cada família. As cidades que receberão são as que estão com a situação mais precária, como Canoas, Porto Alegre, São Leopoldo e Guaíba.
Projeto apresentado pelo governo do RS das cidades temporárias (Foto: reprodução/Fabio Munhoz/CNN Brasil)
O tempo estimado para a construção dos espaços seriam de, em média, 15 a 10 dias após a contratação de uma empresa que saiba colocar em prática tudo que eles esperam para as cidades. As estruturas prevê um funcionamento de seis meses, um período que pode ser renovado.
"São estruturas provisórias. Podem acolher pessoas durante algumas semanas, tendo dormitórios, divisórias, banheiros, chuveiros em toda a estrutura. Terá proteção térmica e possibilidade de impermeabilização, para não ter problema de infiltração caso haja chuva", detalhou o vice-governador.
Um dos objetivos do projeto
O objetivo das cidades tem como objetivo também voltar com a funcionalidade das escolas, universidade e ginásio que atualmente estão abrigando todas as pessoas que perderam suas moradias. A contratação da empresa para montar as cidades será finalizada, provavelmente, nessa próxima semana com a assinatura do contrato.
Os locais onde as cidades serão construídas já foram decididas e compartilhadas. Em Canoas, será no Centro Olímpico, uma área de 15 mil metros quadrados. Já em Porto Alegre, será no compexo Cultural Porto Seco, com 30 mil metros quadrados. Em São Leopoldo será no centro de eventos com 3.420 metros quadrados. O único lugar em que a área ainda não foi identificada foi em Guaíba.
Foto Destaque: Estrutura das cidades provisórias foram compartilhadas pelo governo (reprodução/Fabio Munhoz/CNN)
