Atualmente, todas essas mudanças climáticas como: calor intenso, enchentes devastadoras e incêndios florestais são consequências das grandes variações climáticas, e terá uma redução de 19% na renda mundial nos próximos anos, segundo pesquisadores.
O mundo está caminhando para uma estufa com ondas severas de calor, com quase 3ºc de aquecimento global no próximo século, mesmo com atitudes e políticas para que essa situação não ocorra, será inevitável.
Em entrevista para a CNN, os pesquisadores do estudo, Maximilian Kotz e Leonie Wenz, afirmam: “Esses impactos são inevitáveis, no sentido de que são indistinguíveis em diferentes cenários de emissões futuras até 2049”. E defendem que as ações para amenizar as mudanças climáticas poderiam resultar em algumas perdas em um futuro distante.
Floresta entra em chamas por condições climáticas (Reprodução/Nilmar Lage/Greenpeace)
Todo esse impacto leva a uma grande consequência para a população mundial afetando à agricultura, a produtividade do trabalho e até mesmo a sanidade mental e cognitiva.
Ainda é possível prevenir prejuízos adiante
A redução do uso de petróleo e gás, as tecnologias para a redução de carbono e investimentos tecnológicos mais verdes e naturais são opções relativamente caras. Os estudos apontam que as quedas financeiras de curto prazo já superam o custo de tentar resolver a crise.
O valor para cumprir o acordo climático de Paris custará US$6 trilhões até 2050, necessitando de uma economia global entre as quase 200 nações que estão envolvidas para esta reparação climáticas. Nada próximo dos danos econômicos avaliados em US$38 trilhões devido a essas grandes variações climáticas.
Adaptações sustentáveis amenizariam o caos
Medidas como: grandes empresas desligarem as energias resultaria em menos incêndios florestais, gerenciamento de resíduos, treinamento de sensibilização para a causa - é necessário para que todos os funcionários e setores estejam em sintonia -, verificar os desperdícios da empresa. Essas práticas amenizarão a crise e aumentarão os lucros.
População periférica são as mais prejudicadas por variações climáticas
Casas ficam inundadas com temporal que atingiu a cidade (Foto: reprodução/Márcia Foletto/Oglobo)
Essas variações climáticas com gravíssimas consequências e dimensões, se tornam um pesadelo para a população periférica e os mais necessitados.
Não possuem áreas verdes próximas às suas residências, e isso interfere na sensação térmica, rede de esgoto e saneamento básico precário, problemas crônicos com suas residências, água e limpeza também se tornam grandes dificuldades. Todos esses fatores afetam diretamente a saúde e bem-estar dos moradores, as mudanças climáticas severas agravam ainda mais.
Moradores alegam não conseguir dormir em dias muito quentes, ventiladores não dão vazão, e uma forma de amenizar seria as toalhas molhadas e úmidas ao redor de seus corpos sem as vestimentas, essa seria a única solução para amenizar e trazer sensação de alívio. Nos dias de chuva a preocupação permanece, pois a água que desce sobre os morros, carregam junto às sacolas plásticas com lixo e interrompe os bueiros, não permitindo a passagem da água, e como consequência aumentam as pragas urbanas nas casas.
Foto Destaque: enchentes em Jacarta, Indonésia, em fevereiro de 2001 (Reprodução/UNICEF/Wilander)