O desaparecimento do jornalista inglês Dom Phillips e do indigenista Bruno Araújo Pereira repercutiu em diversos veículos de imprensa internacionalmente. Os dois desapareceram no Vale do Javari, na Amazônia.
A rede britânica BBC fez uma matéria sobre o desaparecimento, alegando que a região tem sido alvo de madeireiros, pescadores e garimpeiros ilegais. O canal também destacou a postagem do ex-presidente Lula, em que ele diz esperar que ambos “sejam encontrados logo, que estejam bem e em segurança”.
O jornal, também inglês, The Guardian publicou uma reportagem falando sobre o assunto. No texto é mostrada a trajetória jornalística de Phillips, que escrevia para o portal, e destacou as ameaças recebidas por Bruno Pereira, servidor da Funai que ajudava o jornalista como guia pela região.
Vale do Javari, no Amazonas. (Foto: Reprodução/ Amazônia Real)
O canal televisivo Sky News informou que o alerta de desaparecimento foi dado por líderes indígenas do lugar, dada a demora de Phillips e Pereira para chegarem à Atalaia do Norte. Já o The Washington Post relembrou a morte de outro indigenista, Maxciel Pereira dos Santos, na cidade de Tabatinga (AM).
A agência AFP, da França, mostrou o pedido feito por Paul Sherwood, cunhado de Phillips, nas redes sociais, onde ele pedia que as autoridades brasileiras enviassem todos os reforços possíveis para ajudar nas buscas. E o canal televisivo do Catar, Al Jazeera, chamou Bruno de “um dos maiores especialistas do Brasil em tribos isoladas”, também disse que o Ministério das Relações Exteriores britânico está em contato com as autoridades brasileiras.
Bruno Araújo e Dom Philips foram avistados pela última vez na manhã deste domingo, 05, no rio Ituí. As buscas começaram sendo feitas pela União das Organizações Indígenas do Vale do Javari (Univaja) e ganharam reforço de diversos setores como a Marinha, a Secretaria de Segurança Pública do estado do Amazonas e a Polícia Federal. Até a digitação dessa matéria os dois ainda não foram encontrados.
Foto Destaque: Reprodução/ Instagram