Já era comum pais e mães de pet no Brasil, no entanto, o setor vem tendo um crescimento bastante considerável. No ano de 2020, movimentou no mundo cerca de US$ 146 bilhões, liberado pelos Estados Unidos 40% (market share) desse mercado. No Brasil, com movimentação superior a R$ 40 bilhões no mesmo ano, existe uma possibilidade de fechar os balanços ainda do último ano com um faturamento 22% maior. Vale ressaltar que as fusões e aquisições no setor tendem a acompanhar esse crescimento.
A comprovação deste número pode ser analisada através da aquisição milionária de Zee.Dog pela Petz. Acredita-se que a alta demanda do setor, só tem de aumentar. Somente 10% desse mercado está nas mãos de grandes empresas. Já os outros 90% correspondem a pequenos e médios negócios espalhados pelo país. O Brasil é um dos maiores países no mercado pet do mundo. Contudo, apenas a Petz (PETZ3) está registrada em bolsa. Com uma grande oportunidade de se consolidar, este é um mercado que ainda sim, enfrenta diversos desafios.
(Foto: Cachorro brincando em casa. Reprodução / Getty Imagens)
Um dos impactos gerado pela pandemia da covid-19, foi o crescimento do setor. Isto é, segundo a estimativa do Radar Pet, no último ano houve um aumento de 30% do total de animais de estimação no Brasil. Devido o isolamento social, muitas pessoas passaram a buscar ainda mais a companhia dos animas de estimação. Assim como o home office, que facilitou os cuidados em casa.
Tudo indica que esse movimento irá se fortalecer nos próximos anos. Atualmente 50% do faturamento vem do pet food, todavia outros nichos como, saúde, reabilitação animal e outras tecnologias pet devem se desenvolver e provavelmente serão mais explorados. Cerca de 50 milhões de domicílios contendo um pet, para muitos considerado como um filho. Isso reflete bastante no mercado, no consumo e até na criação de novas tecnologias e soluções.
Lembrado que não existe limites para os serviços, alguns cachorros frequentam até escolinha, fisioterapia, possuem plano de saúde e babá. Uns inclusive chegam a passar no nutricionista. Nos Estados Unidos, TV para cachorros e gatos, exemplo da Dog TV e a Cat Relax, já são uma realidade.
Foto destaque: Cachorro com uma mulher. Reprodução / Getty Imagens