Cientistas demonstraram preocupação nessa quarta-feira (04), mediante o rápido poder de transmissão da nova variante de Covid 19, sublinhagem da ômicron, a XBB.1.5, nos EUA e na Europa. A porcentagem de novos casos nos EUA durante o mês de dezembro causadas por essa subvariante subiram de 4% para 41%, o que é considerado por médicos como impressionantes.
A Organização Mundial da Saúde também nessa quarta-feira, compartilhou o mesmo pensamento de cientistas, pois, segundo Maria Van Kerkhove, epidemiologista que é líder técnica da OMS em Covid-19, “Estamos preocupados com sua vantagem de crescimento” e que “Esperamos mais ondas de infecção em todo o mundo, mas isso não precisa se traduzir em mais ondas de morte porque nossas contramedidas continuam funcionando”.
Ainda segundo a OMS, não há ainda dados sobre a gravidade da XBB.1.5, e nem sobre agravamento em estado clínico grave, porém para a organização, um aumento de casos é sempre preocupante. Maria Van Kerkhove diz que as contrapartidas, vacinas, funcionam perfeitamente contra essa nova subvariante.
Testes rápidos detectam também essa nova variante, garante OMS. (Foto: Reprodução/Twitter)
Apesar da preocupação, não significa que haverá uma nova crise grave, pois se é esperado novas variantes conforme o vírus continua se espalhando pelo mundo. Segundo a OMS, é provável que em breve a XBB.1.5 esteja em todo o globo.
Ashish Jha, coordenador de resposta à Covid-19 dos Estados Unidos disse a XBB.1.5 “provavelmente é mais capaz de passar por nossas defesas imunológicas e pode ser mais contagiosa, mas que ainda não está claro se causa doenças mais graves” algo que também foi enfatizado por Van Kerkhove da OMS.
Nos próximos dias, a Organização Mundial de Saúde disse que irá publicar mais informações sobre essa subvariante mais transmissível. Pondera que ainda é preciso o uso de máscaras quando em ambientes fechados com multidões ou caso haja algum tipo de sintomas, pois segundo Van Kerkhove, se todos fizerem a sua parte poderemos reduzir o impacto em nossas vidas.
Foto Destaque: Coronavírus. (Foto: Reprodução/Twitter/ @Reuters)