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Conselho de Segurança da ONU tem nova reunião marcada para esta segunda-feira

O grupo se reúne novamente para tentar entrar em um acordo quanto aos rumos da guerra entre Israel e Hamas desde o último dia em que o Brasil preside a mesa

30 Out 2023 - 08h59 | Atualizado em 30 Out 2023 - 08h59
Conselho de Segurança da ONU tem nova reunião marcada para esta segunda-feira Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (30), em Nova York, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) se reúne pela sétima vez, desde o início do conflito, no dia 07 de outubro, entre o grupo terrorista, Hamas, e Israel. A intenção é discutir o andamento da guerra instaurada na Faixa de Gaza e tentar um acordo entre os presentes quanto a uma resolução humanitária.

Negociações no Conselho de Segurança da ONU

Nem mesmo os 15 países que compõe a mesa do Conselho atualmente, sendo China, Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia de forma permanente, e Brasil, Albânia, Equador, Emirados Árabes, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique e Suíça que ocupam as vagas rotativas (não-permanentes) conseguem chegar a um acordo quanto a uma resolução humanitária do conflito que já fez mais de 8.000 (número não oficial) mortos na Faixa de Gaza. O Conselho já se reuniu seis vezes -sendo esta a sétima - desde o início da guerra entre o Hamas e Israel, e os participantes não conseguem se entender quanto aos rumos que o conflito deve tomar, mesmo diante de atrocidades que vem ocorrendo na região. Sendo que, o que decidirem, será meramente uma sugestão aos envolvidos sem garantia alguma de que as medidas acordadas serão colocadas em prática, porque tanto Hamas quanto Israel, têm autonomia para continuar fazendo o que bem entenderem.

O avanço das tropas de Israel, agora por terra, que amplia a área de ataque e coloca mais civis entre o fogo cruzado, fez com que a reunião, que ainda será presidida pelo ministro das Relações Exteriores brasileiro, Mauro Vieira, fosse convocada de forma emergencial na semana passada por apelo dos Emirados Árabes Unidos. Desde o dia 18 o Brasil, representado por Vieira, chanceler do presidente Lula, tenta aprovar um texto de caráter humanitário, como uma tentativa de encontrar uma forma diplomática de resolver o conflito, porém, sem sucesso. O veto veio, primeiramente, da embaixadora americana, Linda Thomas-Greenfield, que colocou que a proposta deixava de fora o direito que Israel tem de se defender.

O texto buscava a aprovação de uma pausa imediata no conflito na região, para que as pessoas que ainda estão em Gaza pudessem ter acesso a ajuda humanitária. Também pedia pelo libertação de todos os reféns, e a garantia ao acesso a suprimentos de primeira necessidade como, gás, eletricidade, alimentos e suprimentos médicos. Desde então, vários outros textos foram apresentados por outras delegações, porém, também sem sucesso. Um impasse tomou conta do órgão, que imerge em tentativas frustradas de aprovar algo que beneficie os civis que estão no meio do conflito.

Mesmo tendo sido aprovada na última sexta-feira (27) uma resolução simbólica sobre uma trégua no conflito, ainda há a necessidade de muita discussão, assim, mesmo sem o indício de que possa haver uma nova votação nesta reunião de hoje, o Brasil segue na construção de um novo texto junto a outros representantes diplomáticos no Conselho com intuito de conseguirem chegar a um acordo unanime.


Menino palestino em frente a escombros de edifício após ataque israelense à Cidade de Gaza, em 26 de outubro de 2023Retrato da Guerra entre Israel e Hamas. (Foto: reprodução/Omar El-Qattaa/AFP)


Como segue a guerra

O conflito entra em uma nova fase, como afirma o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, com o início de uma ofensiva por terra dentro do território palestino, neste sábado (28).

Foram bombardeados cerca de 150 alvos subterrâneos comandados pelo Hamas só na madrugada, desestruturando os espaços privilegiados de combate do grupo em Faixa de Gaza, além da eliminação de vários terroristas.

Daniel Hagari, porta-voz das forças militares de Israel, declarou que o exército israelense irá permitir e proteger a entrada de suprimento, como, alimentos, remédios e água, pelo sul de Gaza.

 

Foto Destaque: Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas. (Reprodução/ONU)

 

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