Em entrevista à Rádio Jornal de Recife nesta quinta-feira (15), o candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, divulgou mais promessas de sua campanha. Dentre elas, federalizar o combate ao crime organizado em áreas vulneráveis e, buscando equilibrar o orçamento público da União, cortar em pelo menos 20% as renúncias fiscais do governo, num primeiro momento de seu possível mandato. A renúncia fiscal se caracteriza pelo governo aceitar deixar de receber parte da receita proveniente de impostos, em troca de programas sociais que entidades não governamentais ou a iniciativa privada possam criar e desenvolver, ou mesmo fomentar a economia.
O candidato mais uma vez afirmou que pretende cobrar imposto sobre as grandes fortunas do país, especificando que a cobrança recairá sobre a pessoa física, não sobre empresas, que tenha pelo menos 20 milhões de reais, pela alíquota de 0,5%.
Foto: Ciro Gomes (Reprodução/Fabio Lima/O Povo)
Em relação à segurança pública, Ciro Gomes afirmou: “Eu vou limpar as periferias do Brasil desse flagelo terrorista que as facções criminosas fizeram”. O candidato também discorreu sobre o uso da tecnologia para auxiliar no objetivo de acabar com as facções que dominam as periferias, mas sem entrar em detalhes. De acordo com a Constituição Federal, a prevenção e repressão ao tráfico de drogas é de responsabilidade da Polícia Federal.
Ciro Gomes ainda afirmou que os jovens negros moradores de comunidades estão mais suscetíveis a serem utilizados como mão de obra para o tráfico de drogas por conta de leis criadas na época do governo do PT, alegando que o referido partido “produziu um exército de reserva das facções”. De acordo com o candidato: “sabe esse negócio de ficar mandando menino negro da periferia pra cadeia só porque foi aviãozinho do tráfico, sem cometer nenhuma violência? Está produzindo exército de reserva das facções. Isso é lei do PT”, afirmou.
Foto destaque: Ciro Gomes (Reprodução/Rodrigo W. Blum/Notícias Unisinos)