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Congresso de oncologia apresenta novas estratégias de combate ao câncer

Novas estratégias para o combate do câncer são apresentadas no congresso de oncologia e trazem esperança para os pacientes com a doença. Os tratamentos foram apresentados para os tumores no pulmão, cérebro, reto e linfoma de Hodgkin.   

09 Jun 2023 - 16h30 | Atualizado em 09 Jun 2023 - 16h30
Congresso de oncologia apresenta novas estratégias de combate ao câncer Lorena Bueri

O maior congresso de oncologia do mundo, o Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), que acontece em Chicago, nos Estados Unidos, apresentou avanços significativos no tratamento do câncer que trazem esperança aos pacientes com a doença. Foram divulgados quatro estudos importantes durante o evento, abordando o tratamento de tumores no pulmão, cérebro, reto e linfoma de Hodgkin.


 

Foto: Reprodução/ UOL/iStock/


No câncer de pulmão, foi apresentada uma terapia-alvo com o medicamento osimertinibe, da AstraZeneca, que ampliou a sobrevida de pacientes que passaram por cirurgia de retirada do tumor. O osimertinibe reduziu pela metade o risco de morte em comparação com um placebo, sendo indicado para pacientes com câncer de pulmão de células não pequenas que apresentam uma mutação no gene EGFR.

No caso do glioma, um tipo de câncer no cérebro, foi apresentado o vorasidenibe, do laboratório Servier, uma terapia-alvo que reduz em 61% o risco de progressão da doença ou morte. Além disso, o tratamento diminui a necessidade de quimioterapia e radioterapia, evitando os efeitos colaterais desses métodos.

No câncer retal, estudos mostraram que duas estratégias terapêuticas diferentes alcançam resultados similares em termos de sobrevida e cura após cinco anos de tratamento. Uma parte dos pacientes com tumor localmente avançado foi submetida a quimioterapia e radioterapia, enquanto a outra parte recebeu apenas quimioterapia. Cerca de 80% dos participantes de ambos os grupos estavam vivos e livres da doença após cinco anos, permitindo uma abordagem individualizada de acordo com o caso.

No linfoma de Hodgkin, pesquisadores testaram a substituição do medicamento brentuximabe vedotina pela imunoterapia nivolumabe. Os resultados preliminares mostraram que 94% dos pacientes que receberam o novo esquema terapêutico seguiam vivos após 12 meses, em comparação com 86% daqueles que receberam a combinação anterior. Além disso, o nivolumabe apresentou uma maior tolerância aos efeitos colaterais.

Esses avanços no tratamento do câncer trazem esperança aos pacientes, permitindo uma abordagem mais efetiva e individualizada. A implementação de terapias-alvo e imunoterapias nos estágios iniciais e menos agressivos da doença indica um futuro promissor, no qual o câncer poderá ser controlado e até mesmo curado. É importante ressaltar que alguns desses medicamentos já estão aprovados pela Anvisa e disponíveis no Brasil, mas seu acesso ainda pode ser limitado em alguns casos.

Foto destaque: Universidade da Pensilvânia/Reprodução/ CorreioBraziliense

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