A crise econômico já se alastra no Brasil e no mundo há uns bons anos, mas nunca foi tão foi forte e as dificuldades tão em evidência quanto durante a pandemia. Os comerciantes foram os que mais sofreram nesse período tenebroso e continuam passando por problemas. Porém, atualmente, eles estão mais esperançosos em relação ao futuro de seus negócios.
Mesmo com o aumento dos casos de Covid e dos eternos problemas econômicos do país, os empresários estão praticamente certo de que o fim da pandemia está próximo e tudo irá melhorar nos próximos meses, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Comerciantes estão esperançosos com a possível melhoria da economia (Foto: Reprodução/Freepik)
A coordenadora de pesquisa e economista da CNC, Catarina Carneiro da Silva, adianta que a a variante Ômicron, a alta nos juros e a inflação contam como pontos altíssimos nas dificuldades econômicas. É uma situação muito complicada, mas que, atualmente, as partes positivas andam ganhando essa corrida. "É claramente perceptível que as pessoas voltaram a circular na rua, mesmo com o aumento de casos da Õmicron. (...) O setor está bem confiante para ver cada vez mais a recuperação desse movimento do público", conclui.
Mais de 20% dos comerciantes começaram a notar a mudança positiva da economia já esse ano, porém, quase 60% está mais cético e acredita que a melhorá surgirá a médio ou longo prazo. Por causa da confiante e esperançosa posição dos empresários, quase 70% está pensando em aumentar o número de funcionários, fazer melhorias nos estabelecimentos e criar novidades nas vendas. O que, em meio a uma pandemia e a longo prazo, não deva ser uma boa ideia.
Fazer pequenas mudanças para aguçar a curiosidade da clientela é sempre necessário, mas médias e grandes mudanças não são bem vistas por quem pretende passar por essa má fase mudial e manter o seu empreendimento de pé.
Foto Destaque: Comércio em tempos de pandemia. Reprodução/Notícias da Região