No período de janeiro a setembro deste ano, o estado de São Paulo registrou mais de 4 mil ocorrências de roubo de cargas.
Em análise, os 4.725 registros equivalem a um roubo a cada uma hora e meia. Em média, ocorreram 17 casos por dia e 525 por mês, informações cedidas pelo boletim divulgado da Tracker-Fecap.
Em comparação com o período deste ano e o período do ano de 2021, janeiro a setembro, houve um aumento de 2% nos roubos de cargas em São Paulo. Maio e junho foram os meses mais violentos deste ano, registrando altas de 11%.
Caminhões enfileirados. (Foto: Reprodução/Gregor/Pixabay)
Os produtos de carga que foram considerados os mais visados para roubos estão no ramo das mercadorias do setor de alimentos, cigarros, eletroeletrônicos, bebidas, medicamentos e produtos de perfumaria.
Sobre as cidades paulistas que mais sofreram esses atentados, há uma correlação entre os municípios que estão na grande São Paulo, sendo elas cidades grandes, urbanizadas e metrópoles. A cidade de São Paulo, capital do estado, está no topo da lista, com 44,52% de registros para roubos de cargas, em seguida aparece Guarulhos, com 7,84% e terceiro lugar, São Bernardo do Campo, enumerando 5,21% das ocorrências.
Em 2021, a procura por seguro para transporte de carga aumentou 23,5%, por conta da alta dos roubos, de acordo com os dados levantados do Susep, Superintendência de Seguros Privados.
Além disso, muitos transportadores optaram por recorrer às tecnologias de rastreamento visando melhora na própria segurança e na viagem até a entrega da carga. Assim, as operadoras ou embarcadores responsáveis conseguem acompanhar o trajeto da encomenda.
O rastreamento e monitoramento da carga é fundamental para os transportes de carga porque possibilita uma intervenção rápida quando ocorrer um sequestro, tentativa de roubo ou qualquer outra adversidade.
Outra medida que os motoristas adotaram pela segurança é o ‘gerenciamento de riscos’ com análise de sinistros, estudo de possível exposição aos riscos e mapeamento das rotas trafegadas, assim, avaliam quais serão as operações mais protegidas.
Foto Destaque: Caminhões de transporte de cargas. (Reprodução/Rodojacto)