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Coaf registra movimentação de R$ 11,9 mi de seis ex-ajudantes de Bolsonaro

O valor total somou quase R$ 12 milhões no período analisado pelo Coaf. O tenente-coronel Mauro César Barbosa Cid foi responsável por mais da metade do valor, R$6,7 milhões.

16 Ago 2023 - 09h40 | Atualizado em 16 Ago 2023 - 09h40
Coaf registra movimentação de R$ 11,9 mi de seis ex-ajudantes de Bolsonaro Lorena Bueri

Análises do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) registraram "movimentações financeiras atípicas" de ex-ajudantes do ex-presidente Jair Bolsonaro. A análise foi feita no período de um ano e meio e os valores chegam a quase R$12 milhões.

Entre os seis ajudantes estão Mauro César Barbosa Cid, Luis Marcos dos Reis, Luiz Antonio Gonçalves de Oliveira, Osmar Crivelatti, Jairo Moreira da Silva e Adriano Alves Teperino. De acordo com a Coaf, as transações dos seis assessores foram analisadas no período entre janeiro de 2022 e maio de 2023. A CPI dos Atos Golpistas está investigando o material. 

Movimentações suspeitas

De acordo com o documento da Coaf, essas transações possuíam um valor muito maior do que o salário e o patrimônio dos assessores, por isso foram classificadas como atípicas. 

Mauro César Barbosa Cid tem um salário de R$ 21.319,53, mas o valor das movimentações chega a mais de R$ 6 milhões. Outro exemplo é Luiz Antonio Gonçalves de Oliveira, com salário de R$ 4.563,58, mas movimentações de mais de R$ 500 mil. 

Esses dados foram coletados de análises feitas em relatórios de inteligência financeira (RIF).

Quem é Coronel Cid

Mauro Cesar Barbosa Cid, 44 anos, é um tenente-coronel da ativa do Exército Brasileiro. Foi assessor de ordens de Jair Bolsonaro. Ele chefiava a equipe da Ajudância de Ordem da Presidência (AJO) e era considerado o "braço-direito" do ex-presidente. Era Cid que o acompanhava em viagens oficiais e cuidava das contas e despesas pessoais de Bolsonaro.

Atualmente, ele é investigado pela Polícia Federal por diversos crimes dos quais teria participado durante o governo, como suspeita de disseminar fake news durante a pandemia, envolver-se em um plano de desvio de joias destinadas à Presidência e falsificar cartões de vacinação.


Coronel Cid teve o maior número de movimentações suspeitas. (Foto: Reprodução/Mauro Cid/Twitter)


Segundo a Coaf, o coronel teve gastos de US$ 43 mil em um cartão de crédito internacional, só no período entre janeiro de 2020 e o fim de abril de 2023. O valor com a cotação média do dolar equivale a quase R$200 mil, sem o cálculo de tributos. 

Até abril de 2023, as faturas do cartão internacional somaram mais de 11 mil doláres, o que chega a ser quase R$61 mil, sem tributos. Nesse período, Cid estava com Bolsonaro nos Estados Unidos.

 

Foto destaque: Ex-presidente Jair Bolsonaro. Pablo Jacobs/O Globo

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