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Chuvas no Rio Grande do Sul registram o maior número de óbitos desde tragédia de 2023

Considerado como o "maior desastre climático do estado" pelo governador Eduardo Leite (PSDB), os temporais ainda alcançaram recordes de alta em rios

05 Mai 2024 - 18h50 | Atualizado em 05 Mai 2024 - 18h50
Chuvas no Rio Grande do Sul registram o maior número de óbitos desde tragédia de 2023 Lorena Bueri

Neste domingo (05), o número de óbitos em decorrência das fortes chuvas que estão ocorrendo no Rio Grande do Sul desde o início da última semana chegou a 55. Outras sete mortes ainda estão sendo investigadas.

O marco atingido pelos temporais, que representam o quarto desastre climático em menos de um ano no estado, ultrapassou os números da última tragédia, que registrou a morte de 54 pessoas em setembro de 2023. Em 2023, nas três ocasiões que ocorreram em junho, setembro e novembro, a soma de óbitos chegou a 75.

Chuvas assolam 64% do estado

Atualmente, além dos mortos, há 74 pessoas desaparecidas e 107 feridas. De acordo com a Defesa Civil, 82,5 mil pessoas estão fora de casa, sendo 13,3 mil em abrigos e 69,2 mil desalojadas, que estão recebendo suporte nas casas de familiares ou amigos. Ao todo, 510,5 mil pessoas foram afetadas pelas fortes chuvas.

Dos 496 municípios do estado, 317 registraram algum tipo de problema. Ou seja, mais da metade (cerca de 64%) do estado foi afetado de forma severa pelos temporais. Na quinta-feira (02), o governador Eduardo Leite (PSDB) declarou que este é o "maior desastre climático do estado". Leite falou sobre o rompimento de pontes e estradas, citou os deslizamentos de terra e alertou sobre outros desastres.

"Já é e será o pior desastre climático do nosso estado, e a gente precisa evitar perdas de vidas neste momento", pontuou o governador.


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Chuvas inundaram a Arena do Grêmio (Foto: reprodução/Ramiro Sanches/Getty Images embed)


Rios atingem níveis históricos de alta

Em Porto Alegre, o nível do lago Guaíba alcançou uma marca histórica ao ultrapassar o nível de 5 metros, superando o índice registrado na cheia histórica de 1941, que foi de 4,76 metros.

No sábado (04), mais uma ocorrência atingiu Porto Alegre. O gramado da Arena do Grêmio, que fica próxima à foz do Rio Gravataí no Rio Jacuí, inundou. O bairro Humaitá, na Zona Norte, também foi comprometido de forma severa pelas enchentes.

A Região Metropolitana também sofreu com inundações em municípios como Canoas, Eldorado do Sul e Guaíba. Os resgastes e as buscas têm sido realizados pelas forças do Estado e por voluntários, que atuam com o apoio de barcos e moto aquáticas. Pessoas isoladas aguardaram o resgate em cima de imóveis e viadutos.

O nível do Rio Taquari atingiu a marca de 31,2 metros e ultrapassou os 29,5 metros da enchente de setembro de 2023. Este é outro registro histórico causado pelos temporais, que não viam um índice tão alto desde 1941, quando o rio atingiu a alta de 29,9 metros.

 

Foto destaque: Visão aérea do centro de Porto Alegre, após a cheia do rio Guaíba (Reprodução/Getty Images/Ramiro Sanches)

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