A COVID ainda dá sinais preocupantes na China, no entanto o governo noticiou que vai parar de relatar os casos assintomáticos pela impossibilidade de rastreamento. Os testes de massa por sua vez não serão mais necessários no país.
Ainda que o número de mortes em Pequim venha crescendo (e ajam sinais de um número razoável de vítimas em comparação ao número de mortos pelo vírus), a China não noticia nenhuma morte no país desde o dia 4 de dezembro.
O gigante asiático vive com um drama e tomou medidas: os testes em massa deixaram de ser necessários e o governo abandonou o ato de relatar casos assintomáticos pela dificuldade de rastreamento.
COVID segue causando danos em solo chinês. (Foto: Reuters)
A medida dificulta o rastreamento do espalhar e do desenvolver da doença pelo país. Todavia medidas como mudanças no horário de funcionamento dos comércios e publicações nas redes sociais dão a entender que algo de muito errado ocorre em solo chinês.
As autoridades em Pequim tem tomado algumas medidas radicais: a criação de casas funerárias para cremar aqueles que faleceram devido a doença. A medida contrasta com o número de mortos informados até aqui relativamente baixo: são 5.235 mortes informadas, menos que os Estados Unidos, que por exemplo, registram 1,1 milhão de mortes. Especialistas de saúde pública questionam os dados.
O governo chinês tem contabilizado apenas aqueles que morreram diretamente pela doença, desconsiderando os que tiveram mortes agravadas pelo terrível vírus. Outros países por sua vez estipulam que qualquer morte causada direta ou indiretamente pela Covid tem necessidade de ser contabilizada para fins estatísticos.
Em solo chinês, em paralelo a essas medidas do governo, as notícias dão conta que o país tende a conviver com um aumentar de infecções nos próximos meses. Existem campanhas para incentivar a população a se vacinar.
Devido a manifestos por parte da população com movimentos pela flexibilização das medidas governamentais (outrora mais restritivas). A mudança de atitude pode ter sido também afetada pela pressão econômica e descontentamento público.
Foto Destaque: Projeção de mortes por COVID em solo chinês. Reprodução/Yuxuan Zhang