O Brasil superou a marca de mil mortes por dengue em 2025, conforme dados atualizados pelo painel do Ministério da Saúde. Até o momento, foram contabilizados 1.008 óbitos confirmados em decorrência da doença, enquanto outras 817 mortes seguem sob investigação, aguardando a conclusão dos exames laboratoriais e laudos técnicos.
O estado de São Paulo concentra o maior número de vítimas, com 692 registros até agora. Paraná e Minas Gerais aparecem na sequência, com 84 e 73 mortes, respectivamente, reforçando o impacto da epidemia nestas regiões. A taxa de letalidade da dengue no país, considerando os casos prováveis, é de 0,07%, mas sobe expressivamente para 4,07% entre os casos classificados como graves.
Na cidade de São Paulo, o mais recente boletim epidemiológico confirma 14 mortes e cerca de 47 mil casos de dengue registrados até o momento. A cidade lidera o ranking estadual e preocupa as autoridades de saúde, que seguem reforçando as campanhas de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.
São Paulo lidera casos e mortes
O estado de São Paulo já contabiliza quase 770 mil casos prováveis de dengue em 2025, além de mais de mil casos de dengue grave, forma da doença que pode provocar complicações sérias e, em muitos casos, levar à morte. Esse avanço expressivo tem pressionado o sistema de saúde paulista, especialmente em municípios do interior que apresentam maior incidência.
Imagem de mosquitos Aedes aegypti em laboratório (Foto: reprodução/Mario Tama/Getty Imagem Embed)
Entre as cidades paulistas, Araraquara e São José do Rio Preto se destacam negativamente, com mais de 6,2 mil casos para cada 100 mil habitantes. Essas taxas colocam ambos os municípios entre os mais afetados do país, levando autoridades locais a intensificar ações como bloqueios de criadouros e campanhas educativas junto à população.
Alerta para casos graves
Embora a letalidade nos casos comuns de dengue seja considerada baixa, a taxa entre as manifestações graves da enfermidade continua elevada, ressaltando a necessidade de vigilância aos sinais da doença e de buscar atendimento médico o quanto antes. O Ministério da Saúde reforça a importância do diagnóstico precoce para evitar o agravamento da doença e reduzir o risco de morte.
Imagem de mosquito Aedes aegypti (Foto: reprodução/Luis Robayo/Getty Imagem Embed)
A população é orientada a eliminar focos de água parada, principal criadouro do mosquito transmissor, além de utilizar repelentes e adotar medidas de proteção individual. As autoridades de saúde seguem monitorando a evolução dos casos e ajustando as estratégias de enfrentamento conforme a necessidade de cada região.
Foto destaque: mosquito Aedes aegypti (Reprodução/Smith Collection Gado/Getty Imagem Embed)