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Caso Djidja Cardoso: Polícia prende suspeito de fornecer cetamina

O homem é o 11º preso em investigação sobre grupo religioso que usava cetamina; ex-sinhazinha do Boi Garantido morreu por overdose

20 Jul 2024 - 10h25 | Atualizado em 20 Jul 2024 - 10h25
Caso Djidja Cardoso: Polícia prende suspeito de fornecer cetamina Lorena Bueri

Nesta sexta-feira (19), a polícia de Manaus prendeu mais um homem ligado à morte da ex-sinhazinha do Boi Garantido e empresária, Djidja Cardoso. O suspeito é o 11º preso no caso. Segundo as investigações da polícia amazonense, o homem, que ainda não teve seu nome divulgado, é o provável fornecedor de cetamina para o grupo religioso "Pai, Mãe, Vida", liderado por Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da ex-sinhazinha. Djidja morreu supostamente por overdose da droga, utilizada durante rituais.

Prisão e Apreensões

Mesmo sem ter seu nome divulgado pela Polícia do Amazonas, o homem preso é tido como um dos principais fornecedores de cetamina em festas de Manaus. A prisão foi realizada quando os investigadores abordaram um comprador nesta sexta-feira (19), que confirmou ter adquirido a droga do suspeito. Quando o homem foi realizar uma segunda entrega, os agentes efetuaram a prisão em flagrante. 

O investigado confirmou aos policiais que mantinha cetamina em sua residência. Na casa do suspeito, foram encontrados vários frascos de cetamina em pó e líquida, além de uma cobra mantida irregularmente em cativeiro. Além do homem preso ontem (19), outras 10 pessoas estão sob custódia da polícia, incluindo Cleusimar e Ademar Cardoso, mãe e irmão da vítima.


Morte da ex sinhazinha do Boi Garantido é marcada por mistério (Reprodução/YouTube/RECORD EUROPA)


Envolvimento do Grupo religioso

Djidja Cardoso, encontrada morta em sua casa no fim de maio, fazia parte do grupo religioso liderado por sua mãe, Cleusimar Cardoso. O grupo, denominado "Pai, Mãe, Vida", é acusado de forçar o uso de cetamina para alcançar uma falsa plenitude espiritual. A Polícia Civil já investigava o grupo cerca de um mês antes do falecimento de Djidja. Nas investigações, foram encontrados vídeos, muitos deles gravados por Cleusimar, que costumava registrar os filhos sob efeito da cetamina. 

Esse anestésico, usado em animais, pode causar efeitos colaterais graves em seres humanos. Conforme dito pela médica anestesista Diná Mie Hatanaka ao programa Domingo Espetacular, “O uso crônico da cetamina pode provocar alucinações, alterações da memória e do comportamento, há alguns relatos até de indução de psicose”. Essas imagens, feitas na casa onde Djidja foi encontrada morta, foram obtidas pela 'Rede Amazônica' e incluídas na investigação policial.

A advogada que defende Cleusimar e Ademar Cardoso, Lidiane Roque, afirmou em entrevista ao 'JAM 2' que a prioridade é o bem-estar e a saúde mental dos acusados. "Vamos tentar de todas as formas interná-los, pois meus clientes são dependentes químicos", disse Lidiane. O caso continua sendo investigado pelo 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Foto destaque: Ademar, Djidja Cardoso e Cleusimar (Reprodução/Instagram/@djidjacardoso)

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