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Capital paulista enfrenta onda de calor com temperaturas acima da média

A onda de calor já alcança temperaturas máximas para a Região Metropolitana de São Paulo variando de 27,8ºC a 33,1ºC ao longo da semana

18 Fev 2025 - 18h00 | Atualizado em 18 Fev 2025 - 18h00
Capital paulista enfrenta onda de calor com temperaturas acima da média Lorena Bueri

São Paulo, assim como outras regiões do Brasil, enfrentarão uma onda de calor na próxima semana que consiste em temperaturas de até 5 ºC acima da média, no entanto, nesse mesmo período seria de 24ºC em São Paulo, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na segunda-feira (17) na capital paulista foi registrado um pico de 34,9 °C, pela estação Interlagos do Inmet. Além de máxima de 33,7 °C no Mirante de Santana, do mesmo instituto. 

Conforme a Defesa Civil, nesta terça-feira (18), o calor intenso persiste com mínimas de 23 °C e máximas de 34 °C, com a possibilidade de chuvas isoladas no final da tarde e início da noite. Para quarta-feira (19), as temperaturas podem variar entre máxima de 34 °C e mínima de 23 °C, com possibilidades de chuvas rápidas e isoladas entre o final da tarde e o início da noite.

Ondas de calor 

Atualmente, segundo o Inmet uma massa de ar quente e seco está afetando as regiões Sudeste, Sul e nordeste do Brasil, essa sensação térmica, portanto, refere-se ao frio ou calor que o corpo humano sente, sendo influenciada pela temperatura, como também pela umidade e o vento. 

As elevadas temperaturas e a umidade podem dificultar a transpiração, aumentando a sensação de calor. Segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Ceptec/Inpe), a onda de calor já atingiu Mato Grosso do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Paraná, sendo previsto temperaturas máximas para a Região Metropolitana de São Paulo variando em cerca de 27,8ºC a 33,1ºC ao longo da semana.


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Idosa caminha pelas ruas enquanto segura bolsa sob a cabeça para se proteger do sol. (Foto: Reprodução/Cris Faga/NurPhoto/Getty Images Embed)


Conforme a Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma onda de calor acontece quando as temperaturas máximas, é maior do que a média mensal (equivalente a 5°C). Isso acontece por pelo menos cinco dias consecutivos, abrangendo uma área ampla, e não apenas uma região especificamente. 

Atualmente esta será a terceira onda de calor no país, após duas anteriores em janeiro (entre os dias 17 e 23) e outra em fevereiro (entre os dias 2 e 12) ambas no Rio Grande do Sul, sendo responsáveis pelo derretimento de cones de sinalização em Santa Maria e no adiamento do início do ano letivo em 2.320 escolas Gaúchas. Fazendo com que as temperaturas na Grande Porto Alegre, Uruguaiana, Campo Bom, São Gabriel, Camaquã, São Vicente do Sul e Santa Maria passassem de 40 °C e com a sensação térmica atingindo 50ºC.

"Ilha de calor"

As altas temperaturas na capital paulista também favorecem a formação de um fenômeno denominado "ilha de calor". Esse fenômeno por sua vez, é mais comum em áreas urbanas, especialmente em dias com céu limpo e poucas nuvens. Segundo Maria Clara Sassaki, porta-voz da Tempo OK, "o concreto, o asfalto e as superfícies impermeáveis absorvem uma quantidade significativa de calor, que demora a ser liberado de volta para a atmosfera", explicou à CNN.

As ilhas de calor surgem especificamente devido à predominância de estruturas de concreto e à emissão de gases poluentes, que aprisionam o calor próximo ao solo, algo comum em grandes cidades.

"Quando comparamos uma área urbana a uma região com maior cobertura vegetal, observamos uma diferença significativa nas temperaturas, já que nas áreas verdes o calor se dissipa com mais facilidade", acrescenta Sassaki.

Essa disparidade se deve ao papel da vegetação no ambiente. As plantas, por sua vez, absorvem água do solo por meio das raízes, armazenando-a em suas folhas, em seguida a transforma em vapor. Esse mecanismo, é conhecido como "transpiração das plantas", pois age como um "ar-condicionado" natural, portanto é semelhante ao que ocorre no corpo humano, que transpira para regular a temperatura.

Foto Destaque: O céu é visto pela manhã em um dia quente em São Paulo (Reprodução/Cris Faga/NurPhoto/Getty Images Embed)

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