No último sábado (22), Albert Bourla, CEO da Pfizer disse em entrevista que seria melhor doses anuais da vacina contra a Covid-19 ao invés de doses frequentes, em um espaço apenas de meses.
Alber Bourla, CEO da Pfizer. (Foto: Reprodução/ POOL / REUTERS)
Devido ao grande aumento de casos, governos se desdobram para reforçar a proteção da população e com isso houve a diminuição de tempo entre as doses de reforço em alguns países ou até mesmo uma expansão dos programas de reforço.
Bourla concedeu entrevista ao N12 News de Israel, onde foi perguntado se doses de reforço seriam administradas com regularidade a cada quatro ou cinco mesmo, segundo Bourla “Este não será um bom cenário. O que eu espero (é) que tenhamos uma vacina que você terá que fazer uma vez por ano”. Ele acredita que essas são condições mais favoráveis para que a população lembre mais facilmente de tomar os reforços.
“Estamos procurando ver se podemos criar uma vacina que cubra a Ômicron e não esqueça as outras variantes e isso pode ser uma solução” disse o diretor-executivo da Pfizer.
Na entrevista, disse ainda que a farmacêutica irá tentar a aprovação de uma nova vacina para combater a Ômicron e começará a produzir em massa já no próximo mês de março. Vem sendo trabalhado nesta vacina desde novembro de 2021.
A vacina da Pfizer/BioNtech contra a Covid-19 mostrou alta eficácia contra doenças graves e mortes causadas pela nova variante, mas na prevenção de transmissão a vacina mostrou menor eficácia.
Os testes contra a variante Ômicron foram feitos com pessoas imunizadas entre três e quatro semanas após receber a segunda dose do imunizante, a partir de amostras de soros das respectivas pessoas imunizadas.
Foto destaque: Logo Pfizer/BioNtech. Foto: Reprodução/ REUTERS/ Dado Ruvic