Com capacidade para produzir cerca de 225 Barris de petróleo diários, com previsão operacional para 2029, as plataformas P-84 e P-85 nos campos de Atapu e Sépia na Bacia de Santos. Jean Paul Prates, CEO da Petrobras, disse: “vamos induzir conteúdo local sem deixar de ser competitivos”, aos jornalistas em evento do Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP). Porém, não falou sobre como será a contratação das unidades e sobre a construção de estaleiros no Brasil.
Ao que parece, esta pode ser uma resposta a demanda de integrantes da indústria naval que vem fazendo pressão a petroleira por mudanças de contrato de licitações de plataformas, para ser então viabilizada a construção de partes das estruturas no país, quando fez a declaração na ocasião ao lado do diretor-executivo de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos.
Plataforma da Petrobras, recursos naturais, Baía de Guanabara (Foto: Reprodução/Moment Open/Ruy Barbosa Pinto)
Geração de empregos
O presidente Lula, deseja que a Petrobras seja um importante vetor para a geração de empregos no Brasil, isso fazendo com que Prates se sinta pressionado pelo governo e ainda sua demissão foi cogitada, apesar dele dizer que está tranquilo a esse respeito. Apesar do Brasil não ter tecnologia e infraestrutura para a construção de uma unidade inteira, no entanto, pode construir equipamentos e partes de plataforma de construção de petróleo, e ainda integrar módulos construídos fora do Brasil.
Os custos são altos na indústria naval brasileira, segundo a ligação das contratantes e dizem que pode encontrar melhores condições em outros países, sendo ainda mais nos países da Ásia.
Apoio do Governo
Para apoiar a indústria naval brasileira, a Petrobras está conversando com o governo, segundo Prates. E ainda acrescentou que um programa de apoio governamental deverá ser lançado ainda neste semestre.
Disse ele: “estamos discutindo neste momento com o governo ideias que levamos o (MME) Ministério de Minas e Energia, a casa civil e ao próprio presidente do Brasil, para apoiar esse setor". Ele ressaltou também durante o evento no Rio de janeiro que a companhia projeta contratar cerca de 200 barcos de apoio até 2028.
Foto Destaque: Logotipo da Petrobrás no prédio sede no Rio de Janeiro (reprodução/X/@petrobras)