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Brumadinho: Comissão de Valores Mobiliários dos EUA processa Vale por fraudar laudos de segurança

Os investidores alegavam que a mineradora fez declarações falsas e enganosas sobre seu negócio e que o rompimento da barragem mostrou que as informações divulgadas sobre os planos e os procedimentos para mitigação de riscos não eram corretas.

28 Abr 2022 - 15h50 | Atualizado em 28 Abr 2022 - 15h50
Brumadinho: Comissão de Valores Mobiliários dos EUA processa Vale por fraudar laudos de segurança Lorena Bueri

A mineradora Vale está sendo processada pela Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) por suspeita de fraudar laudos de segurança da barragem do córrego do Feijão, em Brumadinho, Minas Gerais, que se rompeu em janeiro de 2019, provocando a morte de 270 pessoas. De acordo com a SEC, a tragédia causou perda de $4 bilhões na capitalização da mineradora, provocando prejuízo aos investidores internacionais.

Segundo a ação em 2016, a Vale forjou as auditorias de segurança, obteve certificados fraudulentos e faltou com a verdade ao mercado sobre a segurança das operações em Brumadinho. A Comissão de valores americana argumenta que a mineradora já sabia dos problemas de estabilidade da barragem de Córrego do Feijão na época, mas deu garantias que não havia risco.

Ainda de acordo com a entidade, enquanto a Vale ganhava mais de R$ 1 bilhão na bolsa de valores de Nova York, os investidores sofriam com o prejuízo dos desastre de Brumadinho


Tragédia em Brumadinho completou 3 anos em janeiro. (Foto reprodução: Jornal Correio Braziliense)


A mineradora confirmou que está sendo processada pela SEC na Justiça americana. “A Vale nega as alegações da SEC, incluindo a alegação de que suas divulgações violaram a lei dos Estados Unidos, e defenderá vigorosamente este caso. A Companhia reitera o compromisso que assumiu logo após o rompimento da barragem, e que a tem guiado desde então, para a remediação e a reparação dos danos causados pelo evento”, disse a mineradora em nota.

Em 2020, a mineradora Vale fechou um acordo para indenizar em US$ 25 milhões um grupo de investidores da empresa nos Estados Unidos. Eles moviam uma ação judicial na qual reclamaram prejuízos decorrentes de tragédia de Mariana (MG), ocorrida em novembro de 2015.

No episódio, 19 pessoas morreram e dezenas de cidades na bacia do Rio Doce foram impactadas após o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco, que tem a Vale como uma de suas acionistas, juntamente com a anglo-australiana BHP Billiton.

 

Foto Destaque: Mineradora Vale é processada por Comissaão de Valores Mobiliários americana. Reprodução: Ricardo Moraes/ Reuters

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