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Brasileiras suspeitas de assassinar compatriota em Paris são detidas em aeroporto

O caso destaca a confissão das detidas, responsáveis pelo crime, revelando envolvimento como ‘mulas’ e possíveis ligações com o tráfico internacional de drogas

19 Jan 2024 - 15h20 | Atualizado em 19 Jan 2024 - 15h20
Brasileiras suspeitas de assassinar compatriota em Paris são detidas em aeroporto Lorena Bueri

As autoridades francesas efetuaram a prisão de duas brasileiras em um hotel de Paris, sob investigação em relação ao homicídio contra uma mulher também brasileira de aproximadamente 40 anos. A vítima foi encontrada sem vida no último sábado no interior do hotel, apresentando uma lesão profunda no pescoço, especificamente na região da carótida.

O desenrolar dos acontecimentos ocorreu no dia seguinte à descoberta do corpo, quando as autoridades detiveram as duas suspeitas brasileiras em um aeroporto de Paris. Identificadas como uma mulher de 27 anos e outra de 37 anos, ambas confessaram ter atuado como "mulas" no transporte de drogas para a França. Surpreendentemente, afirmaram que a vítima também desempenhava esse papel no contexto do tráfico internacional de drogas.

Rede de narcotráfico

Essa revelação acrescenta uma camada intrigante ao caso, sugerindo uma possível rede de narcotráfico envolvendo a vítima e o principal suspeito do homicídio, que encontra-se atualmente foragido. A conexão entre o assassinato e atividades ilegais de transporte de drogas eleva os desafios do caso, demandando uma investigação minuciosa para desvendar todos os elementos.

Ao prestar depoimento diante de uma juíza, as detentas compartilharam detalhes pessoais que podem fornecer insights sobre as motivações por trás de suas ações. A primeira, de 27 anos, alegou problemas econômicos decorrentes da destruição de sua residência durante uma tempestade. Já a segunda, de 37 anos, mencionou estar endividada e sujeita a ameaças.

Objetivos da investigação

Essas circunstâncias pessoais acrescentam uma dimensão humana ao caso, demonstrando como fatores individuais podem influenciar o envolvimento em atividades ilegais. A interseção entre dificuldades financeiras, dívidas e ameaças destaca a vulnerabilidade das envolvidas, ao mesmo tempo em que levanta questionamentos sobre a extensão desses desafios na sociedade.


Torre Eiffel iluminada (Foto: reprodução/Pixabay/ChiemSeherin)


A promotora responsável pelo caso enfatizou dois objetivos cruciais da investigação: identificar o autor do crime e todos os coautores envolvidos no tráfico de drogas. Existem outras pessoas já identificadas, cuja prisão ainda está pendente. A complexidade do caso exige um esforço contínuo para reunir informações que possam lançar luz sobre os eventos e esclarecer as conexões entre os envolvidos na capital francesa.

Tráfico de drogas

A promotora destacou a exposição significativa ao risco enfrentada pelas duas mulheres detidas. A associação delas com uma rede envolvendo "pessoas muito perigosas" aumenta a possibilidade de retaliações no Brasil, justificando a prisão provisória durante o andamento da investigação.

À medida que os desdobramentos ocorrem, o caso continua a apresentar desafios significativos para os investigadores. A busca pelo principal suspeito foragido e a identificação de coautores no tráfico de drogas são prioridades, enquanto a teia de eventos demanda uma análise minuciosa para compreender as motivações por trás do assassinato e das atividades ilícitas.

 

Foto destaque: Brasileira foi achada morta em hotel em Paris, na França. Reprodução/Google Maps

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