Em um vídeo gravado pela câmera de segurança do Congresso Americano, em janeiro de 2021, é possível ver a brasileira Leticia Vilhena Ferreira, 32 anos, invadindo o Capitólio nos EUA.
A brasileira mora em Illinois e antes de ir morar nos Estados Unidos, ela estudou engenharia ambiental entre 2009 e 2013, na Universidade de Campinas.
A gravação mostra o momento em que a brasileira invade o prédio no ato promovido por apoiadores de Donald Trump para mudar o resultado das eleições, onde Joe Biden ganhou.
Na última quarta feira (16), Leticia foi presa no estado de Illinois, com a acusação de ter entrado em um edifício restrito sem autorização e ter se envolvido em uma conduta para impedir as funções oficiais do governo.
Momento em que Letícia invade o local (Foto: Reprodução/Câmera de segurança/G1)
De acordo com o FBI, Polícia Federal Americana, mesmo tendo invadido o prédio, ela não participou de nenhuma agressão aos oficiais.
Em um vídeo encontrado pela reportagem do G1, mostra os invasores abrindo a porta para que outras pessoas consigam entrar. Logo depois, Leticia Vilhena entra no prédio trajando um gorro escrito 'Trump' e fica gravando a situação. No trecho do vídeo, ela não aparece se envolvendo em nenhum tipo de violência.
O FBI encontrou um documento, registrado no dia 7 de janeiro, entre 11h45 e 11h50, onde dá pra ver ela conversando com uma pessoa que não foi identificada. Na conversa, a brasileira diz que ficou cerca de 20 minutos dentro do prédio, dizendo que foi muito irresponsável e que estava apenas passeando.
Leticia gravando a invasão (Foto: Reprodução/FBI)
Além da prisão de Leticia, Jacob Chansley foi preso e condenado a 3 anos e 5 meses de prisão. Jacob ficou conhecido por invadir o prédio usando um chapéu de chifres.
De acordo com a agência France Presse, o FBI acredita que cerca de 2 mil pessoas estão envolvidas na invasão. No entanto, apenas 725 pessoas foram presas e indiciadas. Outras 225 pessoas foram acusadas de atos violentos durante a invasão ao Capitólio.
Foto Destaque: Invasão ao Capitólio. Reprodução/Reuters