Enquanto um grupo de terrorista invadia os prédios do governo brasileiro em Brasília, outro grupo de eleitores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro interditava os dois sentidos da Avenida 23 de Maio, Zona Sul de São Paulo, neste domingo (8)
Grupo fecha avenida em São Paulo. Reprodução/R7
O grupo exibiu faixas pedindo intervenção militar e outros dizeres antidemocráticos e contra a Constituição brasileira. Além de gritos de frases como “ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil” e “SOS, intervenção militar”.
A interdição da Avenida foi vista como uma forma de apoio aos terroristas que invadiram os prédios do Congresso Nacional, Planalto e Supremo Tribunal Federal. Os quais sofreram com os atos de vandalismo feitos pelos invasores.
Por volta das 17h, o grupo começou a se dispersar em direção ao quartel do Comando da 2ª Região Militar e a Assembleia Legislativa, localizados na Avenida Sargento Mário Kozel Filho. Às 17h45 a Avenida 23 de Maio foi liberada completamente para volta da circulação de veículos.
O grupo de cerca de 200 pessoas que participou da interdição estar acampado em frente ao quartel do Comando da 2ª Região Militar desde o dia 2 de novembro.
A PM informou que foi uma interdição de via “pacifica”, sem presos ou casos de violência contra outras pessoas.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi até as redes sociais falar sobre o ocorrido no Brasil na tarde deste domingo, lamentando o caso de violência que ocorreu em Brasília, e afirmando que estes casos não ocorreram em São Paulo. Na postagem, Tarcísio de Freitas diz:
“Para que o Brasil possa caminhar, o debate deve ser o de ideias e a oposição deve ser responsável, apontando direções. Manifestações perdem a legitimidade e a razão a partir do momento em que há violência, depredação ou cerceamento de direitos. Não admitiremos isso em SP!”.
Foto em destaque: Bolsonaristas exibem faixas antidemocráticas Reprodução/G1