Nesta quinta-feira (19), o presidente norte-americano, Joe Biden, proferiu um discurso no qual destacou a importância de direcionar auxílio financeiro tanto para Israel, quanto para a Ucrânia. No decorrer de sua intervenção, Biden estabeleceu uma analogia entre o grupo Hamas e o presidente russo, Vladimir Putin.
Para Biden, a segurança nacional dos Estados Unidos está intrinsecamente ligada ao êxito dos conflitos na Ucrânia e em Israel. Desde 2022, os EUA têm direcionado assistência financeira e militar à Ucrânia em sua busca para recuperar territórios ocupados pela Rússia.
Compromisso
Em relação a Israel, Biden realizou uma visita e se encontrou com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, enquanto os EUA prestam apoio militar no combate ao grupo terrorista Hamas.
Em seu discurso, que durou cerca de 15 minutos, Biden salientou um ponto histórico crucial e reafirmou o compromisso dos Estados Unidos com o povo palestino ao mencionar Israel.
Joe Biden em discurso sobre investimentos ( Foto: reprodução/Instagram/@joebiden)
O presidente Biden expressou que “os palestinos inocentes desejam viver em paz e com dignidade, enquanto destacou que o Hamas não representa o povo palestino”
Auxílio humanitário
Ele também enfatizou a importância de continuar buscando a coexistência de dois Estados para que palestinos e israelenses possam viver em harmonia. Além disso, o presidente fez uma conexão entre o conflito no Oriente Médio e a situação na Ucrânia. “Hamas e Putin são diferentes, mas têm isso em comum: ambos querem eliminar democracias vizinhas”, declarou.
O líder dos Estados Unidos revelou que, em decorrência disso, planeja encaminhar um pacote excepcional e iminente ao Congresso Nacional na próxima sexta-feira (20). Nesse pacote, buscará a aprovação de recursos destinados à assistência de nações aliadas.
De acordo com a Reuters, Biden planeja submeter ao Congresso uma proposta visando a autorização de envio de US$ 60 bilhões para a Ucrânia, e US$ 14 bilhões para Israel.
O presidente democrata também almeja que o Congresso aprove um aporte de US$ 10 bilhões para auxílio humanitário, US$ 14 bilhões para reforçar a segurança de fronteira, e US$ 7 bilhões destinados as nações no Indo-Pacífico.
Foto destaque: Joe Biden durante pronunciamento em 19 de outubro de 2023 reprodução/Jonathan Ernst/Reuters/g1