O número de mortes causadas pelo terremoto que atingiu a Turquia e a Síria, na última segunda-feira (6), chegou a 37.357, de acordo com os dados oficiais atualizados nesta segunda-feira (13).
Terremoto (Foto: Reprodução/Poder 360)
O tremor de 7,8 graus de magnitude provocou 31.643 mortes no sul da Turquia e 5.714 na Síria, segundo a Autoridade de Gestão de Desastres e Emergências (AFAD). O sexto maior terremoto já registrado no mundo.
Também nesta segunda, a Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que a tendência é que a busca por sobreviventes esteja chegando ao fim e o foco deve voltar a ser de garantir abrigo e condições básicas aos sobreviventes.
Mesmo com a decisão, nesta madrugada uma menina de quatro anos e uma mulher foram resgatadas com vida debaixo dos escombros.
A Turquia afirmou que está iniciando processos judiciais contra 130 pessoas que, supostamente, participaram de incorporações de imóveis que foram mal construídos, sem seguir regras de engenharia que poderiam torná-los mais resistentes a tremores.
Bekir Bozdag, ministro da Justiça do país, disse que três pessoas já foram presas e aguardam julgamento; sete foram detidas e outras sete foram impedidas de deixar o país.
Bozdag prometeu punir todos os responsáveis, e os promotores iniciaram a coleta de amostras de edifícios para testar os materiais utilizados nas construções. Apesar da grande magnitude do terremoto, grande parte dos moradores da Turquia estão culpando a má construção por multiplicar a devastação.
Na Síria, tanto o governo, como a organização de socorristas Capacetes Brancos, deixaram de atualizar o balanço de mortos e feridos.
Outras fontes citaram números mais elevados, como é o caso do Governo de Salvação, da Aliança Islâmica Organismo da Libertação do Levante, que é responsável por controlar boa parte da província noroeste síria de Idlib. Segundo o grupo, nas regiões de domínio, há mais mortes do que foram reportadas.
Foto destaque: Terremoto. Reprodução/Brasil de Fato