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Após ataque em Brasília, deputados americanos solicitaram que FBI investigue se o ataque foi planejado nos EUA

Deputados americanos acionaram a Casa Branca para revogar o visto diplomático do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL), que está nos EUA desde o fim do ano passado.

12 Jan 2023 - 15h00 | Atualizado em 12 Jan 2023 - 15h00
Após ataque em Brasília, deputados americanos solicitaram que FBI investigue se o ataque foi planejado nos EUA Lorena Bueri

Em uma carta assinada por 46 deputados americanos, os congressistas pedem ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que o visto diplomático do ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro (PL) seja revogado. Eles também solicitam que o Departamento de Justiça responsabilize “quaisquer atos baseados na Flórida que possam ter financiado ou apoiado os crimes violentos de 8 de janeiro”, quando extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes em Brasília, em uma tentativa mal sucedida de golpe de Estado. Solicitam que o governo do país tome medidas para que os Estados Unidos não seja usado como "refúgio" pelo ex-presidente brasileiro, a quem os parlamentares conectam a invasão do Palácio do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF).

Em uma das cartas, os parlamentares americanos dizem que se "o Sr. Bolsonaro voou para a Flórida antes do final de seu mandato e estamos preocupados com os relatos de que ele atualmente reside em Orlando. Os EUA não devem dar abrigo a ele ou a qualquer autoritário que tenha inspirado tamanha violência contra as instituições democráticas.”

O ex-presidente foi para Flórida no dia 30 de dezembro, ele deixou o Brasil em um voo das Forças Armadas Brasileiras e acabou não passando a faixa ao sucessor, Lula. Foi para os Estados Unidos antes do fim oficial do seu mandato.

Bolsonaro precisou de uma breve internação nos Estados Unidos por causa de uma obstrução intestinal, o ex-presidente disse à CNN que pretende voltar ao Brasil nos próximos dias. O plano, segundo ele, era ficar até o final de janeiro nos EUA.

Na quarta-feira (11), um grupo de 32 legisladores democratas dos EUA e 38 brasileiros de diversos partidos divulgou uma declaração conjunta, onde eles acusam o ex-presidente Donald Trump e seus ex-assessores Jason Miller e Steve Bannon de "encorajaram o ex-presidente Jair Bolsonaro a contestar os resultados das eleições no Brasil" e pedindo responsabilização pelos ataques à democracia.


Invasão em Brasília (Foto:Reprodução/Mateus Bonomi/Getty Images)


Os legisladores apontam semelhança entre os ataques ao Capitólio, que foi feito por trumpistas em 6 de janeiro de 2021 em Washington. O ataque ocorreu quando o congresso dos EUA certificava a vitória de Biden, ficou uma ferida aberta no país que sempre se orgulhou de ser a democracia mais antiga do planeta.

Em outra carta os deputados escreveram que já enfrentaram um ataque semelhante a democracia "Conhecemos em primeira mão o impacto — imediato e de longo prazo — quando funcionários do governo subvertem as normas democráticas, espalham desinformação e fomentam o extremismo violento"

Após os ataques, Lula recebeu um telefonema de Biden, onde o presidente dos Estados Unidos expressou seu apoio e convidou Lula para visitar a Casa Branca em fevereiro. O ex-presidente dos EUA Bill Clinton também ligou para Lula e Barack Obama foi às redes sociais dizer que o sucesso da democracia no Brasil importa ao mundo todo.

Congressistas querem que a Casa Branca deporte o ex-presidente do Brasil, Bolsonaro.  Joaquín Castro, que representa a minoria democrata no Comitê de Hemisfério Ocidental, disse à CNN americana que “os EUA não deveriam ser um refúgio para o autoritário que inspirou terrorismo doméstico no Brasil”. Alexandria Ocasio-Cortez, conhecida como AOC, parte da ala mais à esquerda dos democratas, postou no Twitter: “Os EUA precisam deixar de dar guarida a Bolsonaro”.

Os americanos acompanham de perto a movimentação política no Brasil. Antes da posse do atual presidente Lula, os democratas fizeram uma articulação para desprender a nomeação da nova embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Bagley.

 

Foto Destaque: Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro - Reprodução/Isac Nóbrega/PR

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