Nesta sexta (26), foram registrados números altos de queimadas na Amazônia, chegando a 2.241 focos de queimadas. Segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE), último episódio como esse ocorreu em 1998.
Em monitoramento, no dia 26 de julho, foram registrados 2.241 focos de queimadas e calor. As queimadas como essas, aconteceram pela última vez em 1998, no ano de 2020 teve 2.119 focos de incêndio registrados.
Vídeo falando sobre queimadas na Amazônia (reprodução/CNN Brasil/Youtube)
Instituto nacional de pesquisa espacial (INPE)
Segundo dados que foram confirmados pelo INPE, no final de julho os números de queimadas haviam superado os que aconteceram em 2023, quando foram registrados 1947 focos de incêndio. O órgão responsável ainda afirma que, no final desse mês, mais especificamente nos dias 14 e 20, chegaram a ser registrados 878 focos de incêndio, tendo um aumento de, 387% das queimadas.
Segundo a INPE, os municípios que lideram esse ranking de queimadas são. Apuí (685), Lábrea (626) e Manicoré (179). No dia 21, o monitoramento registrou que teve 301 focos de incêndios, no mesmo dia teve seis queimadas, o que representou 4.916% em aumento.
Interferência humana
A Amazônia, por ser úmida, eles acreditam que não seria tão fácil assim pegar fogo, mas sim que tenha interferência do humano. E falam que geralmente são feitas essas queimadas com o intuito de abrir as pastagens do mato e dizem que grande parte das poluições feitas por queimadas causadas pelos humanos de forma criminosa.
A Amazônia tem grande importância e relevância para a atmosfera terrestre planetária, por isso os focos e grandes devastações podem gerar preocupações para a vida humana. Afirmam que, durante esse final de mês, pode aumentar o número de incêndios por conta das secas existentes na Amazônia.
Em comparação a fevereiro do ano passado, com 734 focos de incêndio, na Amazônia teve quase 300% de aumento nos focos de queimadas. A INPE está em monitoramento e diz que esse número pode aumentar até o final do mês.
Foto destaque mostrando queimadas na Amazônia (reprodução/Gustavo Basso/NurPhoto/ Getty images embed)
