No último domingo (1), foi divulgado um boletim de Alerta da Defesa Civil do Estado do Amazonas e na região de Tabatinga, Alto do Rio Solimões, o nível do rio é o mais baixo da história; o mês de agosto de 2024, superou o recorde de queimadas de 2021 e já é o pior mês de agosto desde 1998.
Em 1998, quando se iniciou o monitoramento foram registrados cerca de 320 pontos de queimadas, esse número foi superado em 2021, quando o número de queimadas subiu para 8.588 focos e até então era o recorde dos meses de agosto, entretanto em 2024 os picos de incêndios voltaram a crescer ao todo foram computados 10.328 focos.
Medidas tomadas para enfrentar a crise
O Governo Estadual do Amazonas, decretou na última quarta-feira (28), situação de emergência que abrange 62 municípios, a medida foi tomada durante reunião do Comitê de Enfrentamento à Estiagem, que enfrenta a pior estiagem dos últimos 44 anos.
Wilson Lima (União Brasil), governador do Estado, informou que serão integrados mais 85 brigadistas para ajudarem no corpo de bombeiro e que nova equipe começa a trabalhar nesta segunda-feira (2), o governador ainda ressaltou que em abril de 2024 já havia tomado medidas para prevenir que viesse acontecer o que aconteceu, foram enviados ofícios aos ministérios de Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, solicitando apoio antecipado no combate às queimadas e ao Ministérios de Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), com pedidos de ajuda para o enfrentamento dos efeitos da estiagem.
Ajuda humanitária
Dados da defesa civil, indicam que cerca de 77.499 famílias já haviam sido afetadas pela estiagem no estado e que medidas de humanização já foram tomadas para combater quaisquer desumanizações que venha a ser cogitada; foram distribuídas cerca de 730 toneladas de alimentos, instalados 24 purificadores de água e enviadas 100 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável.
Foto destaque: Governador Wilson Lima no comitê de enfrentamento a estiagem (Reprodução/Defesa Civil Amazonas)