O 33° Distrito Policial de São Paulo começou a ouvir nesta quarta-feira (22) assassino e familiares das vítimas mortas pelo próprio filho na grande São Paulo.
Sem esboçar arrependimento, autor relata aos policiais que “faria tudo novamente” e que não pretendia matar a irmã, que só a executou para que não interferissem na morte dos pais. Ele também contou outros detalhes do assassinato, entenda o caso.
O caso
Família morta pelo filho de 16 anos (reprodução/Bom dia SP)
No último domingo (19), na Vila Jaguara, Zona Oeste de SP, três pessoas foram encontradas sem vida, assassinadas pelo filho de 16 anos. As vitimas são Isac Tavares Santos (57) Solange Aparecida Gomes (50) e Letícia Gomes Santos (16), mortos por tiros e facadas. Investigadores afirmam que a família já estava morta há pelo menos dois dias antes de serem descobertos pela polícia.
Segundo depoimento do autor, a motivação do crime teria sido pelo recolhimento do seu celular, que deixou o autor com raiva dos pais. O jovem relatou que matou primeiro o pai, com um tiro na nuca, em seguida a irmã, que foi conferir o barulho. Mais tarde, as 19h da sexta, também efetuou disparos a mãe, que morreu na hora.
O menino alegou que, no outro dia ainda teria esfaqueado a mãe, porque ainda sentia "ódio" pela situação. O crime foi feito com uma pistola de 9mm que era do pai, guarda municipal.
Foi o próprio adolescente que chamou a polícia, e tomou um susto quando soube que seria preso.
Destino do adolescente
O jovem foi encaminhado ao Ministério Público para averiguação mental, onde passará por testes que avaliarão se o menino estava em sã consciência na hora do ocorrido. Segundo o delegado do caso, ele ainda será encaminhado a Fundação Casa, onde ficará recluso até que as investigações terminem de serem feitas.
Foto Destaque: Família assassinada pelo filho de 16 anos (reprodução/arquivo pessoal/G1 São Paulo)
