Com aumento de 5,18% no litro da gasolina e de 14,26% no diesel, setores importantes devem ser afetados, fazendo com que o repasse da alta dos combustíveis afetem seus produtos nos próximos dias. O transporte, alimentação, vestuário, construção civil devem ter elevação nos preços.
A alta do petroléo no mundo é atribuida em grande parte a guerra que acontece na Ucrânia. Medidas como sansões de parte dos países da União Europeia e os Estados Unidos contra o petroléo e gás exportados pela Rússia tendem a reduzir a quantidade desses produtos no mercado internacional e aumentar os preços finais. A Rússia é o segundo maior produtor e exportador de petroléo no mundo.
Caminhão sendo descarregado (Foto : Reprodução/G1)
O preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras teve aumento de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro. Já o diesel, o preço médio de venda da Petrobras passará de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O valor cobrado nos postos dependem dos impostos e das magens de lucro dos distribuidores e revendedores.
A Petrobras importa o petroléo e derivados e repassa reajuste por conta da política de Preços de Paridade de Importação, adotada em 2016. O aumento tem impacto no IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medida que é usada para acompanhar a inflação para o consumidor, mas tem significativa influência sobre o IPa (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que registra variações em produtos agropecuários e industriais.
Com isso, os transportes são afetados diretamente nos preços dos fretes rodoviários, passagens de ônibus urbanos e interestaduais; aviões também são afetados. Além dos gastos pelos motoristas de carros de passeio ao encher o tanque de combustível. Na alimentação, fica mais caro distribuir os alimentos, essse setor geralmente é o mais afetado. No vestuário, materiais como náilon feito de petroléo fica bastante afetado com o reajuste. Na construção Civil, tijolos, areia dependem do transporte e podem ser influênciados pela subida nos custos de deslocamento na entrega do material.
Foto destaque : Dolár Americano (Reprodução/REUTERS/Lee Jae-Won/G1)