Um novo estudo na universidade de Utrecht, na Holanda, apontou que a infecção dos nossos “pets” é mais alta do que imaginavam, testes em cães e gatos de pessoas infectadas pelo Coronavírus apontaram alguns casos de animais infectados, já em outros o animal consegue desenvolver anticorpos contra a doença.
Muito é preciso ser pesquisado sobre o contágio e transmissão em animas domésticos, estudos da Fiocruz apontam que os gatos são mais sucessivos a infecção, porem os cachorros são maiores transmissores da doença do que o gato a outros animais.
Gato e cachorro dormindo juntos (Foto: Reprodução/ Getty Imagens)
A parte boa é que não é nada comum de se acontecer com os animais, mas a atenção e cuidado com os pets é necessária, mesmo a bactéria não podendo se desenvolver e se replicar como a dos humanos, temos que ficar atentos aos detalhes apresentados pelo animal. Com isso o distanciamento social é necessário não só para os donos, mas para os animais também.
Além da preocupação com o coronavírus (SARS-COV-2) a atenção sobre as outras doenças mais “comuns” devem permanecer, por exemplo, a raiva que pega carona na saliva do animal infectado, por isso a vacinação anual deve continuar.
Sporothrix schenckii Infecção Bacteriana causadas por lambidas e arranhões, normalmente gatos são mais associados a casos dessa doença, e como funciona? O animal encontra esse fungo no solo e em algumas plantas, acaba contraindo o fungo e pode passar a seu dono e em caso de não tratamento da Bactéria ela pode se desenvolver e atacar o pulmão humano causando problemas respiratórios.
Doença de Lyme é uma doença que pode ser transmitida por carrapatos, que podem ser encontradas em cachorros e gatos principalmente. A doença é transmitida pelo gênero do carrapato Ixodes, que quando morde libera a bactéria deixando uma área vermelha no corpo e caso não seja tratada quanto antes pode comprometer o sistema nervoso e cardíaco.
Então além das bactérias e doenças já comuns aos animais devemos ficar atentos ao Coronavírus (SARS-COV-2), o dono ao cuidar deve usar máscara e luvas e sem o contato direto com carícias e abraços, higienizar as mãos antes e depois do contato com os “bichinhos” e em caso de infecção deixar o animal 14 dias isolados (data recomendada para humanos) dos outros animais da casa.
Foto Destaque: Dono passeando com seu animal com equipamento de saúde. Reprodução/ Freepick