Mundo Animal

Vaca louca no Pará: expectativa é de que caso seja atípico

Negociações do comercio da carne com a China estão temporariamente interrompidas, até resultado da provável variante atípica ser confirmado no bovino que foi abatido com a doença no Pará. Variante clássica, mais grave, nunca foi registrada no Bra

28 Fev 2023 - 15h40 | Atualizado em 28 Fev 2023 - 15h40
Vaca louca no Pará: expectativa é de que caso seja atípico  Lorena Bueri

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, falou nesta segunda-feira-feira (27) que é esperado que caso de vaca louca diagnóstica na cidade de Marabá, no Pará, seja identificado como um caso atípico, o que significa menos riscos de disseminação entre outros bovinos e humanos. Amostras foram enviadas para laboratório canadense, confirmaram a expectativa ou se trata-se de um caso clássico. Os resultados devem sair ainda nesta semana e são importantes para retomar comércios de carne com com a China.

“Todas as providências estão sendo adotadas imediatamente em cada etapa da investigação e o assunto está sendo tratado com total transparência para garantir aos consumidores brasileiros e mundiais a qualidade reconhecida da nossa carne”, afirmou  Carlos Fávaro.


Gado se alimentando (Reprodução/FreePick)


A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), conhecida popularmente como mal da vaca louca, é uma doença que degenera o sistema nervoso dos bovinos, tornando-os agressivos. A contaminação acontece quando o animal consome ração com proteína contaminada, podendo ficar de dois a 8 anos com a doença incubada no organismo, até o animal desenvolver a forma clássica. O animal também desenvolve a forma clássica quando é contaminado com a proteína através do contato com tecidos infectados de animais doentes. A forma atípica, no entanto, acontece de forma espontânea em certos animais mais velhos, como pode ter sido o caso do bovino de 9 anos diagnosticado com  a doença no Pará. 

O animal foi abatido e teve sua carcaça incinerada no local, segundo o Ministério da Agricultura. Ele fazia parte de um rebanho de 160 gados, era criado no pasto e sem ração, em uma propriedade no sudeste do estado que está isolada. 

O Brasil nunca registrou casos da variante clássica, sendo um país considerado de risco insignificante para a doença bovina, segundo a classificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Apesar da doença também ser considerado um risco aos humanos, pelo probabilidade de gerar epidemias, poucas transmissões a humanos foram registradas, quando a doença bovina é capaz de desencadear a doença Creutzfeldt-Jakob (vDCJ), uma doença neurológica grave em humanos, cuja variante é transmitida pelos mesmos agentes infecciosos presente em animais infectados. 

Foto destaque: Gado (Reprodução/FreePick)

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