No primeiro dia de fevereiro, o atual presidente estadunidense, Donald Trump, assinou uma ordem executiva que impõe uma tarifa de 25% perante as importações oriundas do Canadá e o México, além disso, mais 10% sobre os produtos vindos da China. Conforme diversos relatos, esses são planos de Trump que refletem as promessas realizadas de colocar tarifas elevadas sobre a importação dos produtos, indo contra o ponto de vista de muitos economistas que creem que esse planejamento do atual governo irá prejudicar os consumidores comuns.
Aumento de tarifa era promessa antiga de Trump
As propostas de aumento de tarifas foram feitas por Donald Trump bem antes da eleição. Em novembro, ele já havia afirmado que iria impor logo no primeiro dia de mandato uma tarifa de 25% sobre as importações vindas do México e Canadá. Esses impostos são sobre os bens que as empresas irão ter que pagar para o governo americano na hora da importação. Trump também havia dito aos repórteres que gostaria de impor essas regras a partir do dia 1ª de fevereiro e assim fez o que conforme o prometido. Apesar de cumprir com a promessa, Donald aplicou um valor de menos de 10% no que se refere às importações canadenses na área da energia, para que isso venha diminuir qualquer efeito disruptivo nos valores do gás nos Estados Unidos.
Donald Trump na base conjunta de Andrews em Maryland no retorno a Casa Branca em 2 de fevereiro de 2025 (Foto: reprodução/Jim Watson/Getty Images Embed)
Trump pretende elevar mais tarifas até abril
Após Trump assinar a ordem executiva que instrui as agências federais como o Departamento do Tesouro e o Departamento de Comércio a iniciarem formas de realizar uma “política comercial América Primeiro” fazendo inclusão de tarifas, a ideia é mostrar um relatório até o dia 1ª de abril. Recentemente, Donald Trump confirmou publicamente que está analisando questões sobre tarifas maiores sobre as importações estrangeiras. Anteriormente, a proposta feita por Donald Trump era de elevar as tarifas em 10% ou 60% em cima dos bens importados da China, tendo um aumento considerável em relação ao governo antecessor de Joe Biden que girava em torno de 1% e 11%, conforme as informações da empresa de pesquisa Wolfe Research, que foi utilizada pelo Wall Street Journal como referência.
Foto destaque: Donald Trump, assina uma ordem executiva no Escritório Oval, na Casa Branca em 3 de fevereiro de 2025 (Reprodução/Jim Watson/Getty Images Embed)