Tiger Woods, um dos maiores nomes da história do golfe, recusou a oferta de US$ 700 milhões a US$ 800 milhões para participar do LIV Golf, apoiado e financiado pelo Fundo de Investimento Público do governo da Arábia Saudita.
Greg Norman, CEO do campeonato, confirmou o que disse ao Washington Post em uma história há dois meses, durante uma aparição na Fox News com Tucker Carlson que foi ao ar na noite de segunda-feira. Norman disse ao Post, em junho, que a oferta era "enormemente enorme; estamos falando de nove dígitos altos".
"Esse número estava lá antes de eu me tornar CEO. Então esse número está lá, sim", afirmou Norman na entrevista à Fox News, que aconteceu no domingo no Trump National em Bedminster, Nova Jersey, onde o terceiro LIV Golf Invitational foi realizado."E, olhe, Tiger é um movimentador de agulhas e é claro que você tem que olhar para o melhor dos melhores", disse Norman. "Então eles originalmente abordaram Tiger antes de eu me tornar CEO. Então, sim, esse número estava em algum lugar naquele bairro." Não foi informado, no entanto, quando a oferta foi feita.
Tiger Woods e Greg Norman no The Lakes Golf Club, em 2011. Foto: Reprodução/Getty Images.
Os acordos assinados por estrelas americanas que se juntaram ao novo campeonato não chegam ao valor oferecido a Woods, que foi nomeado bilionário pela Forbes em junho, com US$ 1,7 bilhão (cerca de R$ 8,9 bilhões) em ganhos na carreira. Cerca US$ 200 milhões foram oferecidos a Phil Mickelson e, Dustin Johnson, Bryson DeChambeau e Brooks Koepka, receberam acordos de mais de US$ 100 milhões.
Woods se opõe ao LIV Golf desde o final do ano passado, e ele fez seus comentários mais fortes no British Open quando disse que os jogadores que pegaram o dinheiro financiado pelo fundo soberano da Arábia Saudita "viraram as costas" ao PGA Tour, organização que reúne os jogadores profissionais de golfe masculino nos Estados Unidos e na América do Norte que domina a modalidade há quase um século, que fez eles famosos.
Foto destaque: Tiger Woods entrou para o clube de atletas bilionários em junho. Reprodução/Forbes.