A Selic, taxa básica de juros, foi elevada para 12,75% ao ano de acordo com o anuncio feito nesta quarta-feira, dia 04, pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Diante desse aumento os investimentos em renda fixa se tornam mais atrativos, pois, oferecerão aos investidores retornos de aproximadamente 1% ao mês. A última vez em que chegamos a ver esse percentual de retorno foi há mais de 5 anos, quando a taxa chegou ao percentual de 14,25% ao ano.
É possível identificar algumas das melhores opções para se investir nesse momento. Os títulos de renda fixa vinculados a Selic ou ao CDI, são uma dessas opções. O Tesouro Selic que tem o seu rendimento indexado à taxa básica de juros acrescida de um percentual adicional que é definido no ato do investimento.
Uma outra opção são os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), as Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e as Letras de crédito do Agronegócio (LCAs) que estão vinculados ao CDI quando são do modelo pós-fixado.
Por não possibilitar que os rendimentos sigam o aumento da taxa, é comum que os títulos prefixados sejam menosprezados diante dos períodos de alta dos juros. Visto que, o mercado tem a expectativa de que a Selic alcance 13,25% até o final de 2022, nesse momento, investir em títulos pós-fixados se torna mais proveitoso.
Gráficos em alta. (Foto: Reprodução/Setcesp)
“No entanto, também é possível aplicar em ativos prefixados de três a quatro anos, apostando em uma queda da inflação nos próximos dois anos, como uma forma de garantir a proteção patrimonial”, pontua o CIO da Blackbird Investimentos, Bruno Di Giacomo.
Esses investimentos são tributados em conformidade com a tabela regressiva do Imposto de Renda, a alíquota é de 22,5% para os prazos inferiores a 6 meses e 15% para os prazos que são superiores a dois anos. Exceto as LCIs e LCAs que são isentos.
Os fundos de renda fixa também são favorecidos com o aumento da taxa Selic. O que os difere é que eles agrupam diferentes títulos em uma mesma aplicação. Os capitais dos investidores passam a ser administrados em conjunto por um gestor profissional.
Vale observar que, além do imposto de renda, é comum a existência de taxas de administração e de performance nos fundos de renda fixa, elas se baseiam por uma tabela regressiva.
Foto Destaque: Moeda de um real. Reprodução/Diário do Nordeste.