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Riot Games planeja demitir 11% de seus funcionários

A desenvolvedora do League of Legends divulgou estar “sem foco” em suas produções e se junta a outras empresas ligadas à tecnologia ao enxugar seu quadro de funcionário

24 Jan 2024 - 19h16 | Atualizado em 24 Jan 2024 - 19h16
Riot Games planeja demitir 11% de seus funcionários Lorena Bueri

Na última segunda-feira (22), a Riot Games divulgou uma nota mencionando a demissão de 11% de seus funcionários, cerca de 500 pessoas, visando “criar foco e mover a empresa em direção a um futuro sustentável” e que tal ação não é “para alegrar os investidores ou atingir alguma meta trimestral, é uma necessidade”. A empresa afirma ter expandido demais suas produções e, com isso, as equipes ligadas a essas produções, como programadores e designers, dobraram seu número de funcionários nos últimos anos a fim de atender a todas as novas demandas e apostas da empresa que, por sua vez, não foram tão bem sucedidas como esperado, gerando a necessidade do corte.


Imagem do time vencedor do último campeonato mundial de League of Legends, carro-chefe da Riot Games (Foto: reprodução/divulgação/Riot Games)


 

A falta de foco e aumento dos custos

Segundo o CEO, Dylan Jadeja, e o co-fundador da Riot Games, Marc Merrill, afirmam que essas demissões se justificam pela necessidade de focar em determinados segmentos, já que “possuem muitas coisas em andamento” e, algumas dessas coisas, “são investimentos que não estão se pagando como era esperado”. Também foi divulgado que aqueles que foram demitidos receberão o equivalente a 6 meses de salário, com bônus em dinheiro e outros benefícios; além disso, a empresa irá ajudar com o serviços de suporte, como cartas de recomendação, aconselhamento e direcionamento para novos empregos, assim como suporte com o visto para aqueles que não forem dos EUA e um notebook emprestado por um tempo não determinado.

 

O setor da tecnologia e as demissões

Durante a pandemia, com a maioria da população dentro de casa, o uso de serviços online das mais variadas áreas teve um crescimento em demanda muito alto, gerando várias novas contratações por empresas grandes e pequenas. Entretanto, tal boom minguou a partir do momento em que a quarentena deixou de ser necessária, assim como o aumento da inflação nos EUA impactou toda a economia, gerando, portanto, várias ondas de demissões por todas as mesmas empresas que se beneficiaram com o boom no setor. Grandes empresas como a Meta, Google e Amazon, por exemplo, sofreram cortes de mais de 10% de seu quadro de funcionários nos últimos anos, sendo assim, o ocorrido com a Riot Games é mais um exemplo dessa tendência que atravessa as empresas de tecnologia em geral.

 

Foto Destaque: escritório da Riot Games na Califórnia (reprodução/Deedman22/Wikipedia)

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