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Renault planeja novas frentes de veículos, elétricos e à combustão

Novas divisões de veículos é tendência entre montadoras, com destaque para a Renault, que de forma inédita nos últimos três anos, vem apresentando lucros. General Motors, entretanto, ainda resiste à proposta.

19 Fev 2022 - 11h34 | Atualizado em 19 Fev 2022 - 11h34
Renault planeja novas frentes de veículos, elétricos e à combustão Lorena Bueri

Contrariando as concorrentes, a montadora francesa responsável pela fabricação de veículos desde 25 de fevereiro de 1899, Renault S.A, decidiu estudar e projetar frentes diferentes de veículos elétricos e veículos à combustão. Como dito, essa estratégia foge da linha que demais montadoras, inclusive concorrentes, vem estabelecendo.

Acreditasse que a resistência se dá pelas precauções quanto aos lucros, visto que, essa prática pode não ser tão interessante e ocasionar insuficiência financeira. Afinal, financiar esta divisão de modelos de carros separados, e menos poluentes, pode necessitar de mais recursos financeiros a serem retirados dos lucros de produtos já estabelecidos no mercado.


Carro em produção em uma montadora. (Foto: Reprodução/EpocaNegocios)


Sobre os lucros, a Renault vem apresentando, algo inédito referente aos últimos 3 anos. O registro se deu em meio a exposição aos seus acionistas aonde, na ocasião, também anunciou o projeto de divisão autônoma para o setor de veículo elétrico. Dessa forma, iniciaria com base no seu país de origem, França e, a posteriori, exposta para novas frentes estratégicas. De outro modo, outras frentes exclusivas para o desenvolvimento de veículos a combustão e híbridos, se daria no exterior do país, seguindo a mesma estratégia de expansão anterior para novas frentes.

Quanto as parcerias, para a companhia francesa, seu principal parceiro de expansão e ligação compartilhada de negócios (Hub) neste segmento é a Espanha, tendo em vista a já existente produção de “powertrain” híbrido (trem de força, no português livre), nesse caso, principal componente envolvido na transformação de energia, propiciando a tração envolvendo motor, transmissão, diferencial, semieixos e roda. Para os motores a combustão, a parceria envolve outros países, a exemplo: Romênia, Turquia e Coreia do Sul, todos estes vendem para a Renault.

Essa forte tendência vem ganhando ainda mais espaço entre as montadoras. E tudo isso é por conta, também, da grande preferência por parte dos gestores de investimentos que visam encontrar companhias que usam de sua força tecnológica para auxiliar na baixa emissão de carbono.


Bomba e cabo de abastecimento, para carros a combustão e a eletricidade. (Foto: Reprodução/SenhorCarros)


Essa grande procura, por parte dos gestores, é que vem ajudando no desenvolvimento e crescimento da Tesla. A montadora, do bilionário Elon Musk, é considerada a de maior valor mercadológico mundial. Tal feito mudou a maneira que muitos dos gestores, investidores e analistas globais enxergam as grandes fabricantes de veículos, incitando-as a também criarem divisões entre veículos elétricos e veículos a combustão.

Entretanto, nem todas as montadoras são favoráveis a este processo de mudança, a priori. A exemplo, a GM (General Motors), multinacional americana com sede em Detroit. A companhia tem como principal negócio a produção de veículos, e vem apresentado resistência quanto as novas necessidades e estímulos do mercado. Para a GM, no momento, o financiamento para a criação de veículos propostos, virão dos lucros de veículos movidos a diesel e gasolina.

 

Foto Destaque: Renault Kwid, veículo elétrico da Renault. Reprodução/Carsnews

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